Por Assessoria Parlamentar
A Academia de Polícia Civil de Sergipe iniciou no último dia 28 as inscrições para o curso “A Fauna Silvestre e Doméstica e a Atuação da Polícia Civil”, com o objetivo de capacitar policiais civis para atuar na Delegacia Especializada de Crimes Ambientais e Proteção Animal, que será aberta em Sergipe neste ano. A nova delegacia é uma das principais demandas da causa animal e que teve a deputada estadual Kitty Lima (Cidadania) à frente da luta para implementação dessa nova estrutura de combate à violencia e maus tratos contra animais.
O curso será realizado na modalidade à distância entre os dias 18 e 27 de janeiro e ministrado em parceria com a Polícia Civil de Minas Gerais, que já conta com uma delegacia especializada neste sentido e que é referência em todo o país. O policial inscrito terá 10 dias para a conclusão do curso.
“É um grande avanço para Sergipe. Não tenho dúvidas de que esse curso é fruto de toda uma mobilização que nós temos feito há muitos anos junto às autoridades de Segurança Pública diante dos constantes casos de maus tratos animais. Esse ano, por exemplo, tivemos muitos casos emblemáticos e de grande repercussão, o que comprova que esta é uma pauta que a população, de forma geral, acompanha e exige transformações”, ressalta Kitty.
A deputada esteve em Minas Gerais, no ano passado, onde visitou a delegacia especializada a fim de entender na prática o funcionamento de uma unidade desse porte, além de intermediar e fortalecer o diálogo entre as autoridades de ambos os estados, o que culminou na parceria para o curso que será oferecido gratuitamente aos policias civis de Sergipe.
Para Kitty Lima, a realização do curso representa uma soma de esforços coletivos para a formação de uma equipe especializada e sensível às necessidades da causa animal no combate à violência contra toda e qualquer forma de vida animal.
“A chegada desse equipamento público é parte de uma conquista há muito tempo esperada. Eu estive na SSP [Secretaria de Segurança Pública] recentemente para me somar ao trabalho que será desenvolvido junto a esses homens e mulheres que vão precisar de um olhar minucioso no que diz respeito aos direitos dos animais”, pontua Kitty.
Ainda de acordo com a parlamentar, “é preciso reconhecer corretamente quais situações são caracterizadas maus tratos, não apenas aquelas onde há agressão, é algo muito mais amplo. É falta de acesso à comida, água, dificuldade de movimentação, violência psicológica e tantas outras situações que esses agentes precisarão identificar no dia-a-dia”.
Foto: Divulgação Ascom
