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Turismólogos apostam na retomada das atividades

Por Aldaci de Souza

O Dia do Turismólogo é comemorado em 27 de setembro. A profissão que visa analisar e estudar o turismo em sua totalidade, foi reconhecida no Brasil através da Lei nº 12.591/2012, sancionada no então governo da presidente Dilma Rousseff. Em Sergipe,  são mais de 115 turismólogos (as) formados pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) e do Instituto Federal de Sergipe (IFS) atuando na área, uma das mais prejudicadas durante a pandemia da Covid-9. 

O turismólogo Carlos Moisés disse que a categoria tem muito a comemorar (Foto: Arquivo Pessoal)

De acordo com o presidente da Associação Sergipana de Turismólogos – ASSETUR/SE, Carlos Moisés de Lima Santos, que atua como turismólogo no município de Canindé do São Francisco, a região do Alto Sertão Sergipano,  a categoria está esperançosa com o retorno gradual da atividade turística e dos eventos.

“Com o controle da pandemia, avanço da vacinação e a flexibilização das medidas restritivas, temos alcançado um público razoável de turistas e visitantes, principalmente nos feriadões, o município de Canindé de São Francisco, teve uma ocupação alta no meios de hospedagem, restaurantes e passeios”, ressalta Carlos Moisés.

O presidente da ASSETUR/SE, a categoria tem muito o que comemorar no próximo dia 27 de setembro,  pois 2020 foi um ano difícil para todos, principalmente para os profissionais de turismo.

“Alguns turismólogos perderam empregos, mas também foi um ano de reinventar-se, surgiram oportunidades para muitos profissionais que tem contribuído para a retomada da atividade turística. O Turismólogo por ser um profissional que desenvolve suas atividades, principalmente no planejamento do turismo, seja este empreendimentos ou destinos turísticos (Gestão Pública), teve um desafio de ordenar a atividade turística, realizar treinamentos sobre os protocolos biossegurança para as equipes de trabalho, reordenar a atividade turística, o controle de visitações nos espaços. Passou-se a capacitar os operadores turísticos de forma virtual e os municípios fortaleceram os trabalhos de integração entre os destinos”, observa acrescentando que na entidade, são 32 membros associados, e 90% destes desenvolvem atividade em algum área do turismo.

“Entretanto, sabemos que este número é um pequeno recorte da dimensão de profissionais que atuam em Sergipe, no ano de 2018 identificamos mais de 115 turismólogos (as) no estado de Sergipe, hoje existe duas instituição de ensino que formam turismólogos, a UFS e o IFS. Nos anos de 2020 e 2021, ocorreu um crescente aumento de empregabilidade na gestão pública, o que nos deixa muito esperançosos e felizes em saber que o profissional tem sido reconhecido por sua importância e contribuição para o desenvolvimento dos destinos turísticos, mas precisamos que concursos públicos sejam abertos”, entende.

Carmos Moisés destacou ainda que anteriormente,  a maioria dos turismólogos (as) trabalhava na rede hoteleira e agências de viagens. “Temos relatos de profissionais nestas empresas que estão em cargos de gerência e coordenação, mas a maior parte ainda encontra-se em cargos operacionais como recepcionistas e agentes de viagens, algo que é bom para os empreendimentos e turistas, pois o olhar e conhecimento do profissional turismólogo consegue transformar o atendimento em uma relação mais humanizado”, informa.

Plano de Desenvolvimento

Foi pensando no crescimento do setor, que o Plano de Desenvolvimento do Estado de Sergipe (PDES) elaborado pela Alese, reservou alguns tópicos analisando a situação do turismo.  Segundo o estudo construído pela Alese em conjunto com a Fundação Dom Cabral, o turismo ainda contribui pouco com a geração de emprego e renda no Brasil, se comparado a diversos países, considerando os diversos atrativos naturais existentes; sendo que a grande distância geográfica dos países mais ricos e os elevados custos de passagens aéreas internacionais e domésticas influenciam o desempenho.

O Plano cita que em 2017, 5,76% das empresas sergipanas pertenciam ao setor de alojamento e serviços de alimentação, empregando 3,60% da população formal, sendo responsável por 1,72% dos salários pagos no estado; as atividades hoteleiras aglutinavam 0,83% das empresas, empregando 0,74%  e 0,36% das empresas sergipanas atuava como agências e viagens, operadores turísticos e serviços de reservas; índices acima dos registrados em anos anteriores. 

O documento observa que as unidades hoteleiras sergipanas são relativamente menores que as dos estados vizinhos, aonde o potencial turístico encontra-se aparentemente mais bem aproveitado. E que há a necessidade de um diálogo entre o setor público e o setor privado, com a finalidade de entender os motivos por trás da situação constatada, para esclarecer restrições que empresários do setor possuem para a construção de hotéis em estilo resort.

“Compreendendo essas barreiras, caberá ao poder público articular-se para superá-las, a fim de permitir um melhor aproveitamento do potencial turístico que o estado possui. Políticos do estado, independentemente de suas agremiações partidárias, poderiam agir em bloco para pressionar o Governo Federal a melhorar a qualidade das rodovias que cortam o estado”, sugere o PDES enfatizando que há espaços para o Estado agir como coordenador de políticas de desenvolvimento, atuando de forma incansável junto às diversas esferas para desobstruir entraves burocráticos à realização de investimentos pela iniciativa privada.

Foto: Divulgação Governo de Sergipe

 

 

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