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“Temos que celebrar, mas lutar para tirarmos as 700 mil mulheres da situação de vulnerabilidade social em Sergipe”, diz Linda Brasil

Por Assessoria Parlamentar

 

Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a deputada estadual de Sergipe, Linda Brasil (Psol), usou a tribuna da sessão plenária da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), para enaltecer as lutas dos movimentos feministas no país e escancarar as duras realidades de violências sofridas por mulheres sergipanas. A deputada apresentou dados fornecidos pela Secretaria de Estado de Políticas para a Mulher, que mostram que 700 mil mulheres estão em situação de pobreza no estado, e pediu que a Casa Legislativa seja firme na cobrança por políticas públicas que mudem essa realidade.

De acordo com a secretaria, 500 mil mulheres estão em situação de pobreza extrema, enquanto cerca de 200 mil vivem em situação de pobreza. A deputada retratou os dados, destacando que dentro desse contexto social as violências contra a mulher são intensificadas.

“Por isso eu digo, aqui, que temos que celebrar, mas lutar para tirarmos as 700 mulheres da situação de vulnerabilidade social em Sergipe. Esses números são alarmantes. O Estado precisa priorizar o orçamento da Secretaria da Mulher e investir em programas que empoderem essas sergipanas, garantam oportunidades, emprego, renda, proteção, acolhimento, justiça social e igualdade. Sergipe é o 5º estado brasileiro mais violento para nós, mulheres, e isso é muito triste. Que esse dia seja para refletirmos, unirmos e assumirmos esse compromisso de transformar esse triste retrato social”, enfatizou Linda.

Quem mandou matar Marielle?

Na tribuna, a deputada lembrou das lutas feministas encabeçadas por mulheres que fizeram história, homenageando a trajetória da vereadora Marielle Franco, que foi assassinada brutalmente em 14 de março de 2018. “Quero reforçar o quanto Marielle Franco foi importante. Marielle foi uma grande referência enquanto mulher negra, política, ativista, luta e resistência. Que não esqueçamos que Marielle foi brutalmente assassinada, numa tentativa de nos intimidar. Mas fizeram o contrário. Estamos mais unidas e cada vez mais com novas mulheres protagonistas desse movimento que denuncia esse sistema machista, misógino, racista, LGBTfóbico”, manifestou-se Linda.

8M

A deputada entregou, ao presidente da Assembleia Legislativa, um documento com reivindicações dos movimentos sociais pelas lutas dos direitos das mulheres. “É um movimento organizado. Desde cedo estamos nas ruas apresentando dados que reforçam os diversos tipos de violações de direitos que nós, mulheres, sofremos. Então, apresento esse documento, estruturado pelas entidades da sociedade civil que organizam o 8M aqui em Sergipe. Que esse documento seja analisado, e que esta Casa se comprometa com essas pautas importantes que não devem ser tratadas apenas neste 8 de Março, mas todos os dias, de maneira séria e efetiva”, disse a deputada.

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