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Sessão Especial celebra os 40 anos do Movimento Sem Terra no Brasil

De autoria da deputada Linda Brasil (PSOL) e coautoria do deputado Chico do Correio (PT), foi realizada na tarde desta terça-feira (21) no plenário da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese), uma Sessão Especial em homenagem aos 40 anos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); enfatizando a luta e resistência em busca da reforma agrária, promoção da justiça social e dignidade no campo.

A deputada Linda Brasil presidiu a Sessão Especial

Linda Brasil lembrou que ao longo de quatro décadas, o MST tem sido essencial na promoção da justiça social, sustentabilidade e combate à fome, especialmente em situações de emergência, como as enchentes em São Paulo e no Rio Grande do Sul.

“O movimento transforma a vida de milhares de famílias, proporcionando acesso à terra, alimentação, educação, moradia e condições dignas de trabalho. O MST é muito importante na garantia de terras para o homem e a mulher do campo, na luta pela reforma agrária no nosso país. Além disso,  desenvolve nacionalmente um trabalho muito importante que é a educação no campo, ressignificando a educação a partir das condições sociais, debatendo uma educação libertadora. É um dos maiores movimentos sociais do mundo e a gente fica muito feliz de celebrar essa referência para outros movimentos sociais. Fico muito feliz de ser a autora dessa sessão e por estar aqui participando juntamente com todas as pessoas que participam do MST em Sergipe para comemorar so seus 40 anos”, ressalta. informando que o deputado Chico do Correio não pôde participar, por estar viajando.

O representante da Coordenação Nacional do MST, José Roberto da Silva destacou a realização da Sessão Especial. “Eu quero agradecer ao presidente desta Casa e principalmente a deputada Linda Brasil e ao deputado Chico do Correio, que solicitaram o espaço para que tivéssemos a oportunidade de celebrar os 40 anos do nosso movimento, levando para a sociedade tudo que fizemos de bom nesse período a exemplo de mais de 400 mil famílias que foram assentadas no Brasil inteiro e aqui em Sergipe, mais de 15 mil famílias assentadas, ou seja, mais de 50 mil pessoas que continuam no campo produzindo; então é celebrar a produção, a vida, a defesa do meio ambiente; todas as conquistas que nós obtivemos durante esse tempo e agradecer a solidariedade e o apoio que a sociedade tem dado às nossas lutas”, observa.

José Roberto, da coordenação do MST Nacional

Eliene dos Santos, integrante do Assentamento Caraíbas, localizado no município de Japaratuba e que é composto por 115 famílias assentadas, informou que existe no local, uma cooperativa de mulheres. “A gente formou um grupo de 26 mulheres que trabalham para o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do Governo Federal, o que demonstra a importância desse movimento para a vida dessas 115 famílias assentadas (compostas por cerca de 500 pessoas) e principalmente para quem  trabalha e para quem a gente produz. Essa Sessão Especial aqui na Assembleia é muito importante para mostrar à sociedade e àqueles que nos tem como bandidos e baderneiros, que a gente tem 40 anos de luta e de resistência, mostrando que a gente veio para produzir, alimentar as nossas famílias e transformar a nossa sociedade”, enfatiza.

O vereador Camilo Daniel (PT) afirmou que “à medida em que os trabalhadores e as trabalhadoras rurais ocupam o espaço da Assembleia Legislativa para falar sobre a importância do Movimento Sem Terra nos últimos 40 anos para o estado de Sergipe e para o país, mostra quão grandiosa é a luta que cada companheiro e cada companheira aqui faz no dia a dia. O MST existe porque é fruto de conjunto de lutas que nosso povo brasileiro travou para ter direito  à terra, ao território, à vida. É fruto da necessidade do povo de ter comida de verdade na nossa mesa; então fazer uma Sessão Solene como essa é reconhecer a importância que esse movimento tem na construção da democracia brasileira”.

A vereadora Sonia Meire (PSOL) observou que o maior movimento da América Latina, continua se construindo na luta pela reforma agrária.

Eliene dos Santos, representante do Assentamento Caraíbas

“Isso para que a gente possa de fato ter uma redistribuição de terra. Não há igualdade social, econômica num país, se não tivermos reforma agrária. Se não tivermos redistribuição de terras não podemos manter a vida digna no país. A luta do Movimento Sem Terra é permanente, diz respeito a todas e todos nós; não é só de agricultores e agricultoras, porque como diz a música: ‘se campo não planta, a cidade não janta’. Mas para construir essa luta pelo direito a alimentação, contra o agronegócio e contra todas as forças do capital que atentam as nossas vidas, o movimento teve que construir o processo de reeducação de toda a sua base”, entende.

Também participaram da Sessão Especial, o representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), professor Dudu, o superintendente do Incra/SE, André Luiz Milanez de Souza, o superintendente do Desenvolvimento Agrário, Roberto Araújo Silva, representantes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Sergipe (Fetase),  a professora-mestra Thereza Cristina Zavari, da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e integrantes dos diversos acampamentos,a exemplo do Marcelo Déda, em Malhador e do Caraíbas, em Japaratuba.

 

 

 

Fotos: Jadilson Simões/Alese

 

 

 

 

 

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