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Sergipe institui Semana Estadual de Conscientização sobre a Esquistossomose

Foi sancionada a Lei nº 9.700/2025, que institui a Semana Estadual de Conscientização sobre a Esquistossomose, a ser realizada anualmente na terceira semana do mês de setembro. A iniciativa tem como objetivo ampliar o conhecimento da população sergipana sobre a doença, promovendo o acesso à informação, ao diagnóstico precoce e ao tratamento adequado. A norma já está em vigor e representa mais um passo no enfrentamento das doenças negligenciadas no estado.

“A proposta é fortalecer a prevenção e combater a desinformação, levando à sociedade orientações sobre os riscos da esquistossomose e como enfrentá-la de forma efetiva”, destaca o texto da lei aprovada pela Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) e sancionada pelo governador do Estado, Fábio Mitidieri.

De acordo com a nova legislação, o evento foi incluído no Calendário Oficial de Eventos do Estado de Sergipe. A lei também prevê que o Poder Executivo poderá firmar parcerias com hospitais, órgãos públicos e privados, ONGs, associações profissionais e outras entidades para promover atividades como palestras, campanhas e seminários voltados à conscientização da população.

A esquistossomose é uma doença infecciosa causada por parasitas do gênero Schistosoma, transmitida pelo contato com água doce contaminada, onde vivem caramujos hospedeiros. Os principais sintomas incluem coceira na pele, dor abdominal, diarreia, sangue nas fezes e, em casos mais graves, aumento do fígado e do baço, além de complicações neurológicas e risco de morte.

O coordenador do Programa de Esquistossomose de Aracaju, José Chagas Sobrinho, alertou para os graves riscos que a doença representa à saúde da população. Segundo ele, a enfermidade pode comprometer órgãos vitais como o baço e o fígado, além de provocar consequências neurológicas severas, como a paralisia dos membros inferiores e até paralisia cerebral. “Essas complicações debilitam profundamente o cidadão e, em casos mais avançados, podem levar ao óbito”, destacou.

Para evitar o contato com o parasita causador da doença, Chagas recomenda medidas simples, mas eficazes. “É fundamental evitar o contato com coleções hídricas de água doce, como rios, riachos e lagoas, onde possa existir o caramujo hospedeiro. Além disso, a realização periódica de exames parasitológicos de fezes é essencial para o diagnóstico precoce e o controle da transmissão”, orientou.

Foto: Estratégia MED

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