Por Aldaci de Souza – Rede Alese
O senador por Sergipe, Alessandro Viera (Cidadania), destacou vários assuntos relacionados ao mandato quando esteve na Assembleia Legislativa de Sergipe, na última segunda-feira, 9, para receber das mãos da deputada Kitty Lima (Cidadania), o Título de Cidadão Sergipano. Na oportunidade, Alessandro disse que certamente o Senado Federal vai fazer a inclusão dos Estados e Municípios na Reforma da Previdência, através da PEC Paralela.
“Não é uma garantia de aprovação porque tudo depende da Câmara dos Deputados, mas os senadores vão fazer o seu trabalho porque é muito claro que você tem um problema previdenciário seríssimo nos estados e Sergipe é um exemplo disso com um déficit imenso”, diz.
Ainda sobre o déficit previdenciário em Sergipe, Alessandro Vieira disse estar claro ser fruto de más gestões. “De incompetências e eventualmente de corrupção, mas o problema está posto e tem que ser resolvido. Infelizmente ele só pode ser resolvido através de uma Reforma Previdenciária”, entende.
CPI da Lava Toga
Proposta por Alessandro Vieira com a finalidade de apurar supostas irregularidades de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), a CPI da Lava Toga perdeu esta semana mais um apoio com a retirada da assinatura da senadora Maria do Carmo (alegando ter entendido errado o objetivo da Comissão Parlamentar de Inquérito), o que para Alessandro foi algo surpreendente.
“Isso principalmente quando um parlamentar, mais ainda uma senadora com a experiência de d. Maria do Carmo muda de ideia. Acho que assinar é um ato de coragem e ‘desassinar’ também, porque é você assumir uma situação que você simplesmente ou foi irresponsável ao assinar ou está sendo irresponsável ao tirar a assinatura e isso é muito negativo. Eu tenho todo respeito a d. Maria do Carmo, mas não vai ser a assinatura dela que vai impedir nada”, acredita.
Para ser instalada, a CPI da Lava Toga necessita de 27 assinaturas de senadores. A Comissão deve ser composta por dez membros titulares e seis suplentes, com duração de 120 dias e limite de despesa de R$ 30 mil. E de acordo com a Agência Senado, “se destinará à investigar condutas ímprobas, desvios operacionais e violações éticas por parte de membro do Supremo Tribunal Federal, cuja responsabilidade de fiscalização é do Senado Federal, conforme preceitua o inciso IV, art. 71 da Constituição da República”.
Foto: Jadilson Simões