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“Se tivermos mais vacinas, salvaremos mais pessoas”, diz Gualberto

Por Assessoria Parlamentar

Numa sessão com intensas discussões sobre a vacinação de brasileiros contra o covid-19, os deputados estaduais de Sergipe aprovaram nesta quinta-feira, 18, o projeto de lei do Executivo que permite ao governo celebrar operação para fornecimento da vacina “SputnikV”, junto à empresa da Federação Russa, Limited Liability Company “Human Vaccine”. 0 projeto indica que o quantitativo de vacinas a ser adquirido será especificado no instrumento contratual de aquisição, bem como o correspondente valor por dose fornecida. Uma emenda dos deputados diz que o governo pode estender a possibilidade de compra das vacinas em outros laboratórios devidamente capacitados legalmente.

“É um projeto que mostra a sensibilidade do governo e nos dá o prazer de votar para contribuir com o feito em defesa da vida. Talvez seja um dos votos mais importantes que nós deputados possamos expressar ao longo do tempo”, disse o deputado Francisco Gualberto (PT), vice-presidente da Alese. “Parabenizo o governo de Belivaldo Chagas, e outros governadores do país, pelas atitudes tomadas. Se tivermos mais vacinas, salvaremos mais pessoas”, afirmou Gualberto.

O deputado lembra que no país já são quase 300 mil mortos pela Covid-19, e que a Índia possui 1,2 bilhão de habitantes e não tem metade de mortes em relação ao Brasil, que tem 220 milhões de habitantes. “Sem medidas restritivas e sem vacinas podemos chagar a 600 mil mortos nesta pandemia. E o líder do governo federal dizer que o país está numa situação confortável é fazer zombaria com a dor da população. É ser aliado da morte”, reclamou o parlamentar petista.

Francisco Gualberto ressaltou também que na semana passada havia feito pronunciamento a respeito de restrições, solicitando ao Comitê Científico e ao governador, o fechamento de alguns setores do comércio para barrar o crescimento do contágio e das mortes. “No mesmo dia, por coincidência, o governador atendeu algumas daquelas solicitações. Não quero aqui dizer que foi por causa de meu pronunciamento, mas aqueles eram os meus anseios”, revelou, fazendo referência às medidas adotadas pelo governo do Estado no dia 11 de março.

“Portanto, declaro o meu apoio ao governador pelas medidas de restrições. E não estou mais falando sozinho, pois li notas da Sociedade Médica de Sergipe e do Sindicato dos Médicos pedindo exatamente restrições de movimentação de pessoas para que esse número de mortes e contágio diminua em Sergipe. Também vi apelo de profissionais de saúde pedindo pelo amor de Deus para que as pessoas tomem mais cuidados, porque eles não aguentam mais os hospitais superlotados”, disse Gualberto, reforçando que nada irá se resolver se as pessoas não mudarem seu comportamento.

Em relação à polêmica da proibição do termo “genocida”, quando se refere ao presidente Jair Bolsonaro, Gualberto diz: “Fui ver o que significa a palavra genocida no dicionário. Alguém que não age propositadamente para evitar mortes, e numa pandemia mundial deixa que no seu país morram 300 mil pessoas, ele é o quê? Existe outra palavra, adjetivo, a não ser genocida? Ele está praticando crime coletivo contra a saúde pública, as ações dele matam de forma direta ou indireta, portanto não tem como fugir dessa realidade, é um genocida”.

Foto: Divulgação Ascom

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