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Saúde: exposição excessiva ao sol pode provocar câncer de pele

Responsável por registrar 175 mil novos casos por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de pele é o tipo com a maior incidência no Brasil, bem como o mais comum entre os seres humanos. Pelo Ministério da Saúde foi constatado que um, entre cada quatro casos de câncer diagnosticados, se origine na pele ou nas mucosas. Preocupada com o amplo volume de casos, a Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese), aprovou por unanimidade no dia 21 de dezembro de 2016, a Lei Nº 8.174, que institui o Programa de Prevenção e Combate às Doenças Causadas por exposição Solar ao Trabalhador Rural. Uma das diretrizes presentes nesta Lei delibera a implantação de ações permanentes e articuladas entre entes públicos e privados.

Este movimento social está voltado para a prevenção, ao diagnóstico, e ao tratamento de doenças decorrentes da exposição do trabalhador rural ao sol no seu ambiente de trabalho. O texto destaca de igual modo a criação de parcerias com empresas e entidades para pesquisa, produção e fornecimento de meios de proteção para os trabalhadores rurais. Em sintonia com as demais Unidades Federativas, a Alese também desenvolve há dez anos a campanha Dezembro Laranja, criada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia com a perspectiva de conscientizar a população sobre os riscos do câncer de pele e a importância da prevenção. O câncer de pele não melanoma, mais comum no Brasil, tem alta chance de cura, desde que seja detectado e tratado precocemente. A principal forma de prevenção ao câncer de pele é evitar a exposição excessiva ao sol durante a vida.

Entre os tumores de pele, o não melanoma é o mais frequente e de menor mortalidade, mas pode deixar mutilações bastante expressivas se não for tratado adequadamente. Conforme destacado pela Agência Brasil, por intermédio do Ministério da Saúde: “qualquer pessoa pode desenvolver o câncer de pele, mas aquelas com pele muito clara, albinas, com vitiligo ou em tratamento com imunossupressores, são mais sensíveis ao sol. O câncer de pele é mais comum em pessoas com mais de 40 anos. É considerado raro em crianças e pessoas negras, exceto pessoas com essas características que tenham algum outro tipo de problema cutâneo.  Apesar desse índice, a média da idade vem diminuindo com o passar dos anos, tendo em vista que pessoas jovens têm se exposto constantemente aos raios solares.”

Os principais fatores de risco para o câncer de pele não melanoma são:

Pessoas de pele clara, olhos claros, albinos ou sensíveis à ação dos raios solares;

Pessoas com história pessoal ou familiar deste câncer;

Pessoas com doenças cutâneas prévias;

Pessoas que trabalham sob exposição direta ao sol;

Exposição prolongada e repetida ao sol;

Exposição a câmeras de bronzeamento artificial.

Os principais sintomas do câncer de pele são:

Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram;

Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;

Feridas que não cicatrizam em 4 semanas.

O câncer de pele ocorre principalmente nas áreas do corpo que são mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas. Se não tratado adequadamente, pode destruir essas estruturas. Assim que perceber qualquer sintoma ou sinal, procure o mais rapidamente o profissional de saúde especialista para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

 

Fotos: Agência Brasil

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