Por Aldaci de Souza
Os deputados Capitão Samuel (PSC), Georgeo Passos (Cidadania) e João Marcelo ( PTC) se reuniram na manhã desta quinta-feira, 28, na Sala das Comissões da Assembleia Legislativa de Sergipe, com representantes dos policiais civis, militares, bombeiros e aposentados que integram o movimento Polícia Unida. Eles discutiram a inclusão do adicional do benefício da periculosidade.
De acordo com Capitão Samuel, é importante que o Poder Legislativo participe das discussões que envolvam a Segurança Pública. “Da mesma forma que convocamos os secretários e cobramos dos policiais que façam a segurança devida da sociedade sergipana, por outro lado no momento que esses homens e mulheres buscam valorização, precisam ter o espaço aqui na Casa do Povo para serem ouvidos pelos deputados estaduais e assim, que seja repercutido dentro do Governo do Estado para que os pleitos sejam atendidos e se tenha cada vez mais segurança”, ressalta.
Willanês dos Santos, presidente da União da Categoria Associada (Única), afirmou que o encontro serviu para reforçar a reivindicação dos policiais. “O adicional de periculosidade já é uma pauta conhecida, mas é importante reforçar tanto para os parlamentares, quanto para o governador e a sociedade. Acreditamos que essa reunião renderá bons frutos”, diz Will Guerreiro como é conhecido.
O presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Sergipe (Adepol/SE), Isaque Cangussu afirmou que a Assembleia Legislativa é muito importante nas decisões políticas do estado. “É verdade que o nosso pleito depende da iniciativa do chefe do Executivo e tenho certeza que o governador Belivaldo Chagas ouve esta Casa. Essa é a oportunidade de falar para os parlamentares e a sociedade sobre o nosso pleito, o adicional de periculosidade, que estamos lutando há um ano e quatro meses. Entendemos que fazemos jus a esse adicional aprovado pela Constituição Federal e por esta Casa”, destaca.
Segundo o tenente-coronel da Polícia Militar de Sergipe, Ildomário Gomes, todas as entidades representativas da categoria policial estão lutando por um direito único. “Nos últimos cinco anos, cerca de 100 policiais e bombeiros morreram no exercício do cumprimento do dever ou razão dele. Durante a pandemia, fomos nós que tivemos à frente da contenção das aglomerações, no cumprimento dos decretos emitidos pelo governador do estado. Contamos com o apoio dos deputados para que se juntem à nós nessa luta em busca da nossa valorização”, enfatiza.
“O apoio da Assembleia Legislativa às discussões dos problemas básicos de segurança pública, pra gente que compõe o Movimento Unidas e busca o diálogo de forma democrática e pacífica, pensando na sociedade com uma pauta única e constitucional, é muito importante”, complementa Adriano Bandeira, presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol).
O Movimento Polícia Unida é formado por nove entidades sindicais e representativas: Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE); Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Sergipe (Adepol/SE); Associação Militar Única.
E também a Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do Estado de Sergipe (Aspra); Associação dos Oficiais Militares de Sergipe (Assomise); Associação Integrada de Mulheres da Segurança Pública em Sergipe (Asimusep); Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese); Associação dos Militares da Reserva Remunerada e Pensionistas do Estado de Sergipe (Asmirp/SE); e Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros (ACS-SE).
Fotos: Joel Luiz