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Repórter fotográfico: Profissão continua em alta

Por Aldaci de Souza – Agência de Notícias Alese

Comemora-se neste sábado (2), o Dia do Repórter Fotográfico e foi em 1880 que o jornal Daily Herald, de Nova Iorque, chamou a atenção dos leitores ao publicar imagens, deixando os textos mais ricos e comprovando a veracidade dos fatos por meio das fotos. Quem nunca ouviu dizer que uma imagem vale mais do que mil palavras? Na prática, isso acontece até os dias atuais; mesmo com a avalanche de imagens feitas por meio de aparelhos celulares. A verdade é que seja em um trabalho jornalístico, ou em um batizado de bonecas, a qualidade deve prevalecer. 

Joel Luiz em atividade no plenário

Desde o primeiro jornal impresso no Brasil, a Gazeta do Rio de Janeiro, em 1808 até os dias atuais, a profissão continua com a mesma importância, apesar da rapidez exigida com o advento das redes sociais. 

Na Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe, os parlamentares, servidores e visitantes contam com o cuidado e trabalho minucioso de dois repórteres-fotográficos: Jadilson Simões e Joel Luiz comprovam toda uma experiência construída ao longo da carreira, ao registrar os acontecimentos, principalmente nas sessões plenárias e nas pautas externas em que os deputados estaduais participam. Donos de prêmios importantes, ambos afirmam na humildade característica, que cada foto é especial e conta uma história.

“Tudo na vida da gente é história. Eu comecei fotografar muito cedo; com 12 anos, no Povoado Passagem, município de Neópolis, lugar em que nasci e ainda menino ficava fascinado ao ver os fotógrafos da região atuando. Comprei uma máquina fotográfica e sem recursos para continuar, vim morar em Aracaju e comecei a trabalhar na antiga Nitrofértil, esquecendo a fotografia por um tempo; quando sai da empresa em voltei a me interessar por fotografia; fiz vários cursos em São Paulo, mas trouxe pouca bagagem, decidindo aprender fotografar de forma autodidata. Estou nessa brincadeira há 30 anos, mas a minha melhor foto eu ainda vou fazer porque a busca  pelo que você entende que os outros vão ver no seu trabalho, no seu olho, no seu dedo, no seu click, ela precisa estar registrada naquilo que a pessoa vê e entende o recado, a mensagem. Isso é fotografia”, observa Joel Luiz.

Jadilson Simões durante pauta externa

Para Jadilson Simões, há quem insista dizer que hoje em dia qualquer pessoa faz fotos, se estiver com um aparelho de telefone celular na mão. “Mas não é bem assim. Um profissional com conhecimento técnico e um equipamento de qualidade consegue entregar um resultado de qualidade, levando em consideração a visão do que está registrando, o enquadramento, a luz exata. Apesar dos mais de 30 anos como repórter-fotográfico, entendo que toda foto feita tem sua especialidade e sua história para contar. principalmente no fotojornalismo”, ressalta.

A relação entre a narração de fatos e a fotografia se consolidou através do britânico Roger Fenton, que fotografou a Guerra de Crimeia, no período de 1853 a 1856. De lá pra cá, tem sido pelas lentes das câmeras utilizadas pelos repórteres fotográficos que as imagens de políticos, históricas, sociais, esportivas e culturais, transmitem a realidade dos fatos à sociedade. 
 
Foto Principal: Divulgação Pixabay

 

 

 

 

 

 

 

 

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