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Psicopedagoga fala na Assembleia Legislativa de Sergipe sobre o autismo na infância

A psicopedagoga  Maria Betânia Gonçalves concedeu entrevista na manhã desta segunda-feira (19) à TV Alese, destacando o autismo na infância. Segundo ela, o transtorno pode ser identificado primeiramente pela família.

“O primeiro ambiente que a criança frequenta é a casa dela, é a família. Muitas vezes, quando a mãe amamenta seu filho já vê uma diferenciação. A criança com autismo pode não se aconchegar com a mãe, mas pode passar despercebido, principalmente se na casa não tem outra criança e assim não dá para comparar o comportamento com outra. A avó ou a tia pode observar e a partir de um ano e meio já dá para fechar um diagnóstico pelo neuropediatra e pelo psiquiatra”, ressalta.

Betânia Gonçalves destacou que o autista apresenta prejuízos sérios em três áreas. “A criança tem prejuízo nas áreas de comunicação, comportamento e interação social principalmente. A criança fica isolada e não participa de atividades, tem um comprometimento, que se for observado pelo professor, este deve conversar com a família, que deve procurar um neuropediatra”, explica.

Ela acrescentou que desde 2000, que a luta vem sendo pela inclusão.

“A escola precisa estar recebendo esta criança e se adaptar, favorecendo e estimulando para que participe do grupo e possa entender melhor esse mundo. Em princípio as escolas regulares devem se preparar para receber essa demanda. Existem vários níveis de autismo: o leve, moderado e severo. Alguns possuem um grande comprometimento muito grande de isolamento, de auto-agressão que realmente fica complicado estar na sala de aula, devendo ser estimulado por um tempo até que se tenha uma autonomia maior, uma auto-aceitação, uma vida que seja respeitada do jeitinho dela. Nesses casos, os pais podem procurar algum espaço de atendimento especializado para que a criança possa ser estimulada e trabalhada para que tenha funcionalidade”, enfatiza lembrando que as escolas regulares devem ter profissionais que ajudem o autista a evoluir.

Autismo

Os Transtornos do Espectro Autista (TEA) afetam de forma significativa a capacidade de interação social, as habilidades de comunicação social e comportamentos anti-sociais com repetições e interesses sem conexões com o contexto. Os sintomas podem aparecer em qualquer momento da infância, especialmente antes dos três anos de vida, variando de intensidade de criança para criança. Podem se apresentar desde traços discretos até severos.

De acordo com a Associação Médica Americana, as chances de uma criança desenvolver autismo por causa da herança genética é de 50%, sendo que a outra metade dos casos pode corresponder a fatores exógenos, como o ambiente de criação.

Existem diversos sintomas que podem indicar autismo, e nem sempre a criança apresentará todos eles. Entre os grupos de sintomas que podem afetar uma pessoa com autismo estão: não faz amigos; não participa de jogos interativo; é retraído; pode não responder a contato visual e sorrisos ou evitar o contato visual; pode tratar as pessoas como se fossem objetos; prefere ficar sozinho, em vez de acompanhado; mostra falta de empatia.

Por Agência de Notícias Alese

Foto: Jadilson Simões

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