Foi aprovado na Assembleia Legislativa de Sergipe nesta quinta, 18, o Projeto de Lei de autoria da deputada estadual Dra. Lidiane Lucena que institui o “Dia da Seresta” no calendário oficial do Estado de Sergipe, em homenagem ao cantor e compositor José Augusto Sergipano, que segue sendo referência da música romântica e da seresta sergipana.

A proposta tem como objetivo valorizar a cultura popular, preservar a memória musical do estado e reconhecer a contribuição de artistas que marcaram gerações por meio da seresta, gênero que integra a identidade cultural sergipana e mantém viva a tradição musical nos municípios.

Com a aprovação, o Dia da Seresta passará, após sanção por parte do Governo de Sergipe, a integrar o calendário cultural do Estado, incentivando a realização de apresentações musicais, atividades culturais e ações voltadas à valorização dos artistas locais, além de estimular o contato das novas gerações com a seresta.

A deputada Dra. Lidiane Lucena destacou a importância de preservar manifestações culturais que fazem parte da identidade do povo sergipano. “A seresta representa memória, afeto e história. Homenagear José Augusto Sergipano é também reconhecer todos os artistas que mantêm viva essa tradição cultural em Sergipe”, afirmou.

A parlamentar ressaltou ainda que a iniciativa fortalece a cultura, estimula o turismo cultural e contribui para a geração de oportunidades para músicos e produtores culturais em todo o estado.

Com a aprovação na Alese, o projeto segue agora para sanção do Poder Executivo.

Sobre José Augusto Sergipano – Natural de Aquidabã, em Sergipe, José Augusto Sergipano construiu uma trajetória marcada pela valorização da seresta e da música popular brasileira, tornando-se referência nacional no gênero. Ao longo de sua carreira, conquistou admiradores em diversos estados, participou de eventos e festivais culturais em diversos cantos do Brasil e teve suas canções interpretadas por inúmeros artistas, consolidando seu nome no cenário musical brasileiro.

O cantor faleceu aos 45 anos, vítima de um acidente automobilístico em 1981, deixando um legado cultural que permanece vivo na memória do povo sergipano e na história da música popular. Sua obra continua sendo referência para músicos, seresteiros e admiradores da música romântica, especialmente nas serenatas, festas populares e encontros culturais realizados em municípios sergipanos.

Foto: Ascom