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Professora da UFS diz na Alese que Brasil terá 40 milhões de terceirizados

Durante a realização de audiência Pública contra a terceirização e contra o desmonte dos bancos públicos, realizada no plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), a professora doutora de Economia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Christiane Senhoria Campos, destacou que, com o projeto de terceirização aprovado recentemente em Brasília, o Brasil passará a ter 40 milhões de trabalhadores terceirizados.

Crhistiane Campos é professora doutora da UFS

Crhistiane Campos é professora doutora da UFS

“A terceirização hoje atinge aproximadamente 13 milhões de trabalhadores brasileiros. Com esse projeto de terceirização que foi recentemente aprovado, a estimativa é de que afete 40 milhões de trabalhadores. Mais do que duplica”, lamenta.

A professora doutora da UFS lembrou que os terceirizados em todos os setores ganham os piores salários e têm a maior jornada de trabalho em que não podem recursar aumentos dessa jornada para não serem demitidos. “Há uma rotatividade que impede o acesso aos direitos trabalhistas. Os trabalhadores chegam a ficar três, cinco anos sem férias, porque estão sempre trocando de trabalho. Existe uma maior insegurança. A maior parte dos acidentes de trabalho é entre os trabalhadores terceirizados”, destaca.

Christiane Campos também enfatizou o alto índice de demissões nos bancos públicos com o processo de privatização. “No Banerj por exemplo, 48% do quadro funcional foi demitido para preparar as privatizações, seja através de planos de demissões voluntárias, seja através do fim de contratos com funcionários que não eram efetivos”, relembra acrescentando que o Estado de Sergipe possui o único banco público estadual do Nordeste, um dos que mais contribui para minimizar as condições de pobreza da população.

“Em Sergipe, 25% da população vive em áreas rurais, em condições de pobreza e pequenas propriedades. Pessoas que precisam de instrumentos como Banco do Nordeste, a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o Banese, que podem contribuir na moradia, financiamento de instrumentos agrícolas, por exemplo”, diz.

Por Agência de Notícias Alese

 

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