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Procuradoria da Alese e Instituto Ressurgir realizam ato pelo fim da violência contra a mulher

Por Stephanie Macêdo

A Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa de Sergipe em parceria com o Instituto Professora  Liete Oliveira Azevedo (Ressurgir), realizaram  na manhã desta quarta-feira (9), na praça Fausto Cardoso, o “Denunciar é Preciso”. O  evento faz parte de uma campanha que vem sendo celebrada em todo o mundo, convocando a sociedade a refletir sobre a violência sofrida pelas mulheres:  21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres.

De acordo com a procuradora da Mulher da Alese, deputada estadual Goretti Reis (PSD), o evento ficou conhecido inicialmente como 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, mudando posteriormente para 21 Dias de Ativismo. O Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres foi criado em 1991, por 23 feministas de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (CWGL), localizado nos Estados Unidos. Trata-se de uma mobilização educativa e de massa, que luta pela erradicação desse tipo de violência e pela garantia dos Direitos Humanos das mulheres.

“O evento de hoje faz parte dos 16 Dias do Ativismo no Brasil. Mais de 160 países participam deste movimento de não violência contra a mulher, e aqui no Brasil hoje já se considera até com 21 dias deste movimento por causa de outras datas  que também  são importantes, como o  Dia da Consciência Negra.  Esse ato busca divulgar, ao máximo, quais são os contatos dos serviços de proteção à mulher. Quando a mulher passa a ter essas informações, ela repensa, ela reavalia e vê até que ponto é positivo ela estar num relacionamento de violência, porque quando a gente fala de violência não é somente a física, tem a violência psicológica, a violência moral, a violência patrimonial, a violência sexual e tantas outras que também machucam tanto quanto a violência física”, externou a deputada.

A presidente da Comissão de Direitos Humanos do Instituto Ressurgir, Valdilene Martins, explica evento busca informar e inserir o homem nesse cenário de não agressão. ” odo mundo ouviu falar da Lei Maria da Penha, mas não se sabe como aplicar.  Ás vezes as mulheres não estão preparadas para denunciar, o que algumas vezes somente ocorre quando a mulher já está à beira do feminicídio. A gente traz informação para estimular que essa denúncia seja feita o quanto antes, para que possa haver acompanhamento psicológico, ou grupo reflexivo para os homens. Quanto antes se buscar ajuda, mais efetiva a solução. O nosso trabalho não é somente com mulheres, porque se os homens fazem parte do problema obrigatoriamente eles também devem fazer parte da solução, e por isso eles também são alvo de todo esse trabalho”, contou.

Valdilene também esclarece sobre a ampliação dos dias do ativismo. “Estamos passando pelos 21 dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher, que vão de 20 de novembro a 10 de dezembro, e tem algumas datas que são específicas neste período, que serve para intensificar o ativismo que fazemos durante o ano todo.  Em 20 de novembro comemoramos o Dia da Consciência Negra, porque sabe-se que a mulher negra é a que mais sofre todos os tipos de violência. Dia 25 de novembro é o dia da não-violência contra a Mulher. Dia 1º de dezembro é o Dia Mundial de Combate à AIDS. Dia 6 de dezembro é o Dia do Ativismo do Homem pelo Fim da Violência Contra a Mulher, e dia 10 de dezembro é o Dia dos Direitos Humanos”, destacou.

 

Fotos: Joel Luiz

 

 

 

 

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