O papel do advogado criminalista na sociedade foi tema da entrevista na manhã desta segunda-feira (31/7) na TV Alese. Os representantes da Associação Sergipana da Advocacia Criminal (ASSAC), os advogados Ana Carolina Moura e Alan Sales. Na ocasião, eles destacaram as dificuldades enfrentadas, entre elas, o preconceito.
“O advogado criminalista em si já sofre muito preconceito, que dirá a advogada. Ouvimos até mesmo dos próprios colegas escuta que presídio e delegacia não são lugares de mulher. Muitas vezes os próprios clientes acham que a advogada não vai ter a mesma força que um advogado teria, mas existe o empoderamento da mulher, justamente para a gente ter forças e lutar contra essa subordinação e termos mais mulheres na advocacia criminal. A gente tem que fazer valer os nossos direitos”, ressalta.
Alan Sales destacou que a ASSAC foi criada justamente para auxiliar nas dificuldades enfrentadas pelos advogados criminais.
“Sentíamos muitas dificuldades no enfrentamento da labuta diária, no que tange ao acesso aos presídios e às delegacias, pois muitas vezes a autoridade usa de artifícios para colocar os profissionais num patamar de subordinação, o que não é o vaso. Com isso, criamos em 14 de junho de 2016, a Associação Sergipana da Advocacia Criminal, para proteger a advocacia, conjuntamente com a OAB”, destaca.
Segundo Alan Sales, a prerrogativa do advogado, que é uma garantia do estatuto vem justamente para dar um equilíbrio. “E poder proporcionar ao advogado que exerça sua atividade com plenitude de defesa e garanta a liberdade de todo e qualquer cidadão”, acrescenta informando que atualmente a entidade está com 25 associados.
Por Agência de Notícias Alese
Fotos: Aldaci de Souza/Alese