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Policiais brasileiros param esplanada dos ministérios em defesa da manutenção da atividade de risco

Em entrevista concedida à TV Alese na manhã desta quinta-feira, 9. O presidente interino do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe (Sinpol), José Luiz Carvalho, falou sobre a PEC/287 que não quer reconhecer a atividade dos policiais como de risco. Na oportunidade ele deixou claro que a proposta de emenda constitucional é uma maldade para a categoria e que não trará muitos benefícios.

 

A proposta de emenda constitucional em tramitação no Congresso Nacional pretende retirar da Constituição Federal o artigo que reconhece a atividade de risco dos profissionais de segurança pública nos critérios de concessão da aposentadoria. No Brasil, morrem mais policiais do que em todo o mundo. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2016, entre 2009 e 2015 foram 2.543 (dois mil quinhentos e quarenta e três) policiais mortos, número que não encontra similaridade em nenhum outro país.

 

Segundo José Luiz Carvalho a proposta de emenda constitucional é uma maldade. “Chamaria essa PEC de a PEC da maldade, é inadmissível o congresso nacional querer aprovar uma proposta de emenda entendendo que a atividade policial não é um trabalho de risco. Porque não são eles que estão de frente com os bandidos, não são eles que vão pra rua trocar tiro com bandidos e não são eles que vão prender traficantes, homicidas, latrocinas, sequestradores e outros. Então diria que pra eles é uma situação confortável e muito cômoda, aonde nós policiais estamos no dia a dia defendendo a sociedade, onde a criminalidade supera, está desenfreada, a criminalidade cresceu tanto no Brasil que a polícia não está praticamente conseguindo, imagina sem polícia. Pense pegar um policial com 65 ou 70 anos, colocar ele na rua para confrontar com bandidos fortemente armados, e o policial sem a mínima condição física e psicológica para enfrentar esses bandidos. Eu diria que é uma insanidade”.

 

Ainda para o presidente interino do Sinpol, o tempo de serviço dos policiais para se aposentar ficaria entre trinta anos de contribuição e vinte anos de função fim. “Caso a PEC seja aprovada, hoje a aposentadoria do policial que é uma aposentadoria especial, são trinta anos de contribuição e vinte anos de função fim. O policial tem que contribuir quarenta e nove anos e idade mínima 65, o PM tem que entrar na polícia com dezesseis ano de idade, o que é inconstitucional. Com certeza ele irá se aposentar com mais de setenta ou setenta e cinco anos. Essa proposta de emenda, segundo o presidente da câmara federal, ela irá entrar em pauta esse semestre ainda, e a vontade do governo é aprova-la na sua integralidade sem tirar sequer um antigo ou parágrafo.

 

“Estamos aguardando a decisão de Brasília, inclusive nós pedimos aos nossos deputados estaduais que entrem nessa luta, peçam aos parlamentares federais que lá se encontram e são nossos representantes e aos senadores sergipe que não aprovem essa PEC, se não o Brasil vai parar”, concluiu José Luiz.

 

Por Agência de Notícias Alese

Foto: Jadilson Simões

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