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“O déficit da previdência não é culpa dos policiais militares”, afirmou Samuel

O deputado estadual Capitão Samuel (PSL), usou a tribuna da sessão plenária na tarde dessa segunda-feira (25), para esclarecer aos Policiais Militares quanto ao voto a favor do Projeto de Lei de restruturação financeira do Ipesaúde, e se defender quanto a citação da deputada Ana Lúcia (PT), que durante pronunciamento na semana passada, na tribuna da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), afirmou que ele votou contra os direitos adquiridos pelos servidores públicos e que o policial militar é o responsável pela falência da previdência do Estado. “Não posso deixar a ‘família militar’ levar a culpa que não é dela”, defendeu.

Segundo Samuel, a única gratificação que o policial militar adquiriu na carreira é um acréscimo de 13% a 14% no salário ao se aposentar. “Todas as outras promoções não são garantidas. Um soldado chega a passar 20 anos e não consegue seguir a carreira. Há dez anos estamos lutando para modificar essa lei, mas infelizmente, ainda não conseguimos. Estamos em mais uma luta e precisamos do apoio de todos os parlamentares para aprovar a progressão da carreira, “, revelou.

Para contestar os custos da previdência, o deputado exibiu uma tabela com as gratificações da carreira do magistério comparando com a dos policiais militares. O valor bruto da folha mensal do magistério é de R$ 52.789.940,36, dentro desse montante, existem as gratificações, conquistadas as longo dos anos que representa 18,31% dos valores e gera uma despesa de mais de R$ 9 mi para a previdência. “Espero que os benefícios adquiridos continue para todas as categorias, e ainda seja estendida para todos, principalmente para os PMs”, argumentou.

De acordo com o parlamentar, todos os servidores merecem as gratificações, mas ela deve ser para todos, sem distinção. “A culpa do déficit da previdência não é dos militares, com a única gratificação que ele conseguiu. Se tiver um culpado, eu afirmo que é o Governo Federal, porque coloca um custo muito alto na Previdência Estadual e sequer discute com os gestores”, concluiu.

Por Glice Rosa – Agência de Notícias Alese

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