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Movimento de Direitos Humanos cobra a criação de Conselho Estadual

O representante do Movimento Nacional dos Direitos Humanos, Alex Federie do Nascimento foi o entrevistado na manhã desta sexta-feira, 31, na TV Alese, canal 48.2. Na ocasião, ele lamentou que as 75 propostas aprovadas durante conferência realizada em março do ano passado, não tenham sido efetivadas e destacou que “a pauta de direitos humanos em Sergipe é invisível”.

“Dessas 75 propostas, nenhuma foi efetivada até o momento e o Movimento Nacional dos Direitos Humanos entendendo a urgência e a importância dessas propostas serem tocadas, chamou o Encontro Estadual realizado na última quarta-feira, para rediscutir essas propostas e analisando o momento que estamos vivendo de retirada de direitos, estudamos e tiramos 12 propostas para que sejam rediscutidas com o Governo do Estado e da Secretaria de Direitos Humanos para que a sua concretização seja realizada”, explica.

Alex do Nascimento informou que a proposta mais urgente é a instalação do Conselho Estadual dos Direitos Humanos. “Essa proposta já vem sendo discutida com o Governo do Estado desde 1987. Ainda com o governador Marcelo Déda, quando tinha sido iniciada a construção do decreto para a criação desse conselho. Existiram vários diálogos com os secretários de direitos humanos passaram pela pasta e hoje essa política ainda não foi efetivada e a gente sabe que para se criar um Conselho Estadual de Direitos Humanos a gente sabe que não necessidade de ter recursos financeiros, bem como o Conselho Estadual de Comunicação”, alerta.

Inversão

Na oportunidade, Alex do Nascimento destacou que existe uma inversão no conceito do que são direitos humanos. “

“A gente acredita que Direitos Humanos é tudo aquilo que defende a vida. Quando acontece um crime, automaticamente somos levados a criar uma revolta, mas não passamos para analisar os fatores que levaram aquela situação a acontecer; não levamos em consideração a estrutura de educação que não prevê a própria vulnerabilidade social, as dificuldades que os adolescentes ou os pais de família passam. Entendem que quem defende Direitos Humanos defende bandidos, mas qual o papel do Estado nessa discussão quanto às políticas como educação, saúde, assistência social, esporte, cultura, lazer. Estamos como o quarto país com maior número de presídios e de pessoas presas, e ao invés de uma política de educação, da abertura de centros sociais como vem acontecendo na Suécia, continuam pensando em abrir mais presídios”, lamenta.

Por Agência de Notícias Alese

Foto: Jadilson Simões

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