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Mércia Feitosa expõe cenário da pandemia aos deputados

23/2/22

Por Aldaci de Souza/Alese

Ao expor os dados referentes ao monitoramento da pandemia da Covid-19 durante a Prestação de Contas do 3º Quadrimestre da Secretaria de Estado da Saúde (SES) no plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe nesta quarta-feira, 23, a secretária Mércia Feitosa informou que até o dia 25 de dezembro de 2021, foram confirmados 278.473 casos confirmados da doença, 6.050 óbitos e 19 casos de internamento. Sobre os recursos aplicados em 2020/2021 pelo Governo do Estado e do Governo Federal), ela destacou o investimento de R$ 351.285.182,32. A gestora ressaltou a importância de vacinar as crianças e adolescentes, além do reforço com a terceira dose dos imunizantes.

Os deputados receberam material com o cenário da pandemia

“Foram investidos em 2020 R$ 42.374.515,06 no Enfrentamento da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional Decorrente do Coronavírus (ESTADO), R$ 106.975.910,28 (UNIÃO) e R$ 4.735.046,50 em patrocínios, totalizando R$ 154.085.471,84. Em 2021, o investimento foi de R$ 81.458.366,52 no Enfrentamento da Emergência de Saúde
Pública de Importância Internacional Decorrente do Coronavírus (ESTADO), R$ 114.297.917,01 no Enfrentamento da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional Decorrente do Coronavírus (UNIÃO) e R$ 1.443.426,95 Recursos de Patrocínio, totalizando R$ 197.199.710,48 e perfazendo um total geral de investimentos nos últimos dois anos em R$ 351.285.182,32″, esclarece.

Ainda sobre o cenário da pandemia do novo coronavírus em Sergipe, Mércia Feitosa exibiu um gráfico sobre os a queda no número de casos positivos da doença, na média de novos casos diários por semana epidemiológica,  nas internações em UTIs (SUS e Privado) e na média diária de óbitos por semana epidemiológica. “Passamos mais de 20 semanas numa condição confortável com média diária de mais de seis pessoas que perderam a vida para o novo coronavírus e a gente espera começar a ter uma reversão desta curva, mas nesse momento ainda estamos com estabilidade e com a expectativa de que seja a nossa tendência de queda nos casos positivos como vem acontecendo em outros países”, alerta.

Vacinação

Dados da vacinação

Na exposição da secretária de estado da Saúde, também foi destacado o Plano Estadual de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19, ressaltando as doses aplicadas de vacina contra a Covid-19 por grupo etário.

“Temos 82,7% da população vacinada com a primeira dose, 70,8% com a segunda dose e 26,1% com a dose de reforço. Não dá para deixar de falar de algo tão importante quanto a necessidade da vacinação e para enfrentar a queda dos números a gente tem a vacina como grande ferramenta. Hoje temos 42% das crianças vacinas com a primeira dose e um grupo dos nossos pequeninos fazendo a dose da Coronavac. Mas quando a gente chega para o reforço, só temos 26% da população vacinada. É aqui aonde está toda a estratégia de investimento para que a gente amplie a segunda dose e a dose de reforço, fundamental para termos uma garantia da melhoria da nossa condição imunológica para um confronto a qualquer momento de um ataque do vírus”,  explica acrescentando que 65% dos leitos de UTIs estão ocupados com pacientes Covid. 

Indagações

Um dos gráficos apresentados

De forma remota, a deputada Maria Mendonça Mendonça (PSDB) indagou a secretária Mércia Feitosa quanto ao percentual de crianças afetadas com a Covid-19 no Estado de Sergipe. “Também queremos saber se a vacinação está sendo de fato recebida pela população infanto-juvenil de forma tranquila pois sabemos da importância das vacinas e que as crianças normalmente já fazem muita rejeição”, ressalta a deputada.

A secretária respondeu que o cenário da Covid-19, ficou clara a existência da circulação da ômicron, com amostras confirmando a circulação da variante do novo coronavírus.

“Ainda não temos dados quanto ao percentual de crianças afetadas pelo coronavírus, mas reforçamos a circulação da ômicron e a necessidade de imunizar os pequeninos. Temos observado a necessidade de alguns municípios de avançar com as vacinas com relação às crianças e como a deputada bem colocou temos algumas resistências principalmente dos pais e entendemos que o momento é de se reinventar com novas formas de alcançar a criançada, atrair e conscientizar os pais da importância das vacinas. Uma coisa é certa: todos os municípios têm vacinas e nesse momento estamos intensificando a importância da vacinação, pois tivemos sim casos da doença em crianças; perdemos vidas menores de 5 anos e de 10 anos”, observa.

A deputada Goretti Reis (PSD) quis saber como a secretaria está pensando em trabalhar as sequelas que a Covid-19 tem deixado na população sergipana. “Estamos percebendo pessoas com dificuldades neurológicas a exemplo da perda de memória e a gente sugere a oferta de tratamento com profissionais de várias especialidades”, diz Goretti. 

Secretária da saúde respondeu aos questionamentos sobre a pandemia

Mércia Feitosa adiantou que a ideia é aproveitar os centros de referência que funcionam nos municípios para prestar atendimento de pacientes pós-covid. “Quanto ao cenário pós-covid, ainda estamos vendo a ponta do iceberg, mas ontem o Ministério da Saúde liberou uma portaria com recursos para os municípios já considerando esse período e já estamos pensando na oferta de atendimento no território através dos centros de referência já montados com fisioterapeutas e clínicos”, informa.

Os deputados Vanderbal Marinho (PSC) e o presidente em exercício da Alese, Francisco Gualberto (PT) indagaram a secretária quanto à importância de cumprir as medidas restritivas anunciadas pelo Governo do Estado em conjunto com o Comitê Científico de Combate à Pandemia. 

 “A nossa preocupação é com as datas comemorativas, os feriados e pontos facultativos e pedimos que a população continue se protegendo usando máscara, álcool em gel e não se aglomerando, pois as pessoas que estão sendo internadas com quadros graves são os idosos, com comorbidades ou que não completaram a imunização. Queria só dar esse ênfase e dizer que as medidas restritivas tomadas pelo Comitê Científico de Combate à pandemia são muito importantes para um recuo estratégico da proliferação da doença”, diz Vanderbal.

“O aumento das contaminações começou a aparecer a partir das comemorações do Natal e Ano Novo. Atualmente temos decretos do Governo e uma data muito importante para a população que é o Carnaval e temos algumas situações a exemplo do negacionismo bolsonarista que afeta a vacinação e a atitude da sociedade que faz festas clandestinas a exemplo de encontro com aglomerações em chácaras, fazendas. Esses encontros podem fazer refletir um acréscimo de casos”, complementa o deputado Francisco Gualberto.

Em resposta, a secretária enfatizou: “O Carnaval vai ser um momento singular e as festas de final de ano contribuíram para a transmissão da variante e a explosão de casos principalmente em pessoas não vacinadas. O maior número de pessoas que adoeceram, 80% são idosos e desses, a maioria com comorbidade e que não estão devidamente imunizadas. O Carnaval pode potencializar e ter novos casos porque quanto maior a aglomeração, pode-se encontrar diferentes pessoas contaminadas. As medidas restritivas foram tomadas com muito cuidado e muita ciência. O momento é mesmo de cuidado; a pandemia não acabou e a gente precisa contê-la para avanças na saúde”.

Fotos: Jadilson Simões

 

 

 

 

 

 

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