Por Assessoria Parlamentar
A deputada estadual Maria Mendonça (PSDB) protocolou hoje (26) Moção de Apelo aos senadores sergipanos Maria do Carmo Alves, Rogério Carvalho e Alessandro Vieira para que se posicionem contrário à Medida Provisória 1.031/2021 que objetiva a privatização da Eletrobras. “Estamos falando da maior empresa de energia elétrica da América Latina que tem 45% de transmissão, 30% de geração e 50% da transformação. É uma instituição que precisa
ser preservada”, defendeu.
Maria ressaltou que é pela companhia que passa a maior parte da energia que abastece todos os Estados da Federação, através da atuação das suas subsidiárias Furnas, Chesf, Eletronorte, Amazonas GT, CGT Eletrosul, Cepel, Itaipu e Eletronuclear. “Em suma, a Eletrobras é, ao mesmo tempo, o pulmão e o coração do sistema elétrico brasileiro. Com mais de 40 usinas hidrelétricas e milhares de quilômetros de linhas de transmissão, a companhia é
extremamente lucrativa. A empresa já pagou mais de 20 bilhões de dividendos à União, além dos dividendos aos demais acionistas, conforme mostra o site oficial do Tesouro Nacional”, citou a deputada.
No seu entender, “soa um tanto estranho alguém querer vender uma empresa tão lucrativa e estratégica, mas há interesses maiores por trás, como o lobby político de acionistas especuladores”. Maria lembrou que entidades notórias como a Agência Nacional de Energia Elétrica e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo já se pronunciaram receosas com a privatização da Eletrobras. “O efeito mais claro, além da concentração de mercado e
precarização da gestão do sistema, é o aumento expressivo da tarifa”, alertou Maria.
Para ela, isso afetaria diretamente os consumidores residenciais, comerciais e industriais do Brasil, promovendo elevação dos custos e, consequentemente, alta generalizada dos preços. “Há casos em que 60% dos custos de uma empresa são de energia elétrica. Apelamos aos nossos senadores que rejeitem essa Medida Provisória e preservem essa empresa que é um orgulho nacional”, afirmou Maria Mendonça.
Foto: Divulgação Ascom
