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Maria lamenta o alto índice de agressão contra as mulheres

A deputada estadual Maria Mendonça (PP) considera que o 8 de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher, “é mais um dia de luta, assim como todos os outros”. Ao participar de sessão especial ocorrida no plenário da Assembleia Legislativa, e parlamentar revelou que nunca aceitou a pecha de que a mulher é “sexo frágil”. “A mulher é guerreira, corajosa e muito capaz. É um ser que vai à luta e busca fazer acontecer aquilo que ela acredita e projeta”, disse, ao destacar que essa força e determinação feminina são simbolizadas através de Maria, mãe de Jesus, que o gerou um filho, mesmo sendo virgem.

Para Maria, as mulheres já deram demonstrações claras de que são tão capazes quanto os homens e não aceita ser mais discriminada e desrespeitada. “E nós não queremos competir com os homens. Queremo-los juntos, ao nosso lado. Claro que, infelizmente, ainda existem homens que não aceitam essa mulher empoderada, que busca realizar os seus sonhos”, reconheceu Maria, ressaltando que “o que nós queremos é ser parceiras dos homens, andando lado a lado, ajudando-os não só em casa, mas em todos os cenários de poder e decisão, fazendo valer a garantia dos nossos direitos e lutando por uma sociedade menos desigual”.

Violação de direitos – No seu entender, uma das formas da violação desses direitos é a violência praticada diariamente contra o gênero, tirando-lhe desde os direitos básicos, como saúde, educação e liberdade, até a própria vida. “São assustadores os índices de violência contra a mulher. Esta semana o Instituto DataFolha divulgou um estudo apontando que mais de 500 mulheres, no Brasil, são vítimas de agressão física a cada hora”, citou Maria.

Vice-presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Mulher, da Assembleia Legislativa, Maria cobrou o devido aparelhamento dos setores responsáveis por acolher as mulheres em momentos de fragilidade e disse que a Frente já adotou, ao longo de 2016, uma série de medidas importantes, estreitou laços com segmentos parceiros, mas ainda precisa avançar mais. “E nessa luta, precisamos do apoio de todos”, frisou a deputada.

Por Assessoria Parlamentar

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