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Maria apela por aquisição e fornecimento de insumos para garantir atendimento de pacientes que fazem hemodiálise em Itabaiana

Por Assessoria Parlamentar

Preocupada com a possibilidade concreta de suspensão do atendimento a pacientes que fazem hemodiálise no Centro de Nefrologia de Itabaiana, em virtude da defasagem dos valores aplicados pela Tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), a deputada estadual Maria Mendonça (PSDB) apresentou Moção de Apelo ao prefeito do município, Adailton Souza para que, junto com o Estado, adote medidas necessárias para, pelo período de no mínimo quatro meses, comprar e fornecer os insumos necessários à manutenção do Centro.

Temos acompanhado a angústia dos gestores dessa unidade que já não estão conseguindo adquirir os insumos para garantir o devido atendimento aos cidadãos e cidadãs que dependem do serviço”, justificou Maria, ressaltando que “nesse período de pandemia houve alta nos preços, embora a tabela SUS esteja completamente defasada, pois o valor aplicado hoje é o mesmo que era adotado em 2017. De lá para cá não houve nenhum reajuste dessa tabela, o que tem tornado inviável a manutenção do acolhimento desses pacientes”.

Maria lembrou que das 820 unidades de diálise abertas atualmente no país, pelo menos 710 são privadas. Apesar disso, elas prestam serviço ao SUS e são responsáveis por 85% dos atendimentos dos pacientes do sistema, conforme informações do último Censo Nacional de Diálise da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). “As unidades privadas recebem por procedimento realizado, com base numa tabela que não é reajustada há quatro anos, e isso explica parte dos problemas que o setor vem experimentando”, apontou Maria.

Ela ressaltou que o valor hoje é de 194, 20, o que não consegue cobrir os gastos com insumos. “Considerando a inflação medida pelo IGP-M, em janeiro de 2021, esse valor deveria ser de R$ 281,63. Além disso, há cerca de oito meses o Ipes não tem feito os repasses de valores pelos atendimentos já realizados”, completou.

Diante desse quadro, observou Maria, é praticamente impossível permanecer com a estrutura aberta, servindo com responsabilidade e eficiência aos pacientes renais. “O nefrologista José Roberto Nogueira Lima pensa em fechar a clínica nos próximos seis meses por causa das dívidas com fornecedores de insumos e médicos, que têm se acumulado ao longo do tempo sem que haja uma solução”, disse, ao defender a necessidade do município e do Estado se unirem nessa parceria para que os cidadãos não sejam prejudicados.

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