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Marcos Oliveira lamenta escolta de carros-pipas em Socorro

Na Sessão Plenária da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) desta quinta-feira (21), o deputado Marcos Oliveira (PL) falou mais uma vez sobre a falta de água no estado.

“O estado de Sergipe vive; por falta de aviso não foi, uma crise não hídrica no sentido de não ter água nos reservatórios, mas na porta da casa dos sergipanos”, lamenta.

Marcos citou um episódio registrado recentemente no município de Nossa Senhora do Socorro.

“Seria cômico se não fosse trágico: escolta, pela Guarda Municipal de Nossa Senhora do Socorro, de carros-pipas para vender água à comunidade. Eu vinha hoje de Itabaiana e vi o presídio com carro-pipa na porta. O Governo, quando credenciou os carros-pipas, sabia o tamanho do problema que tinha ‘metido’ o povo de Sergipe”, alfineta.

O deputado exibiu um vídeo destacando a escolta de água. “O Brasil vai ficar estarrecido com a utilização de forças de segurança para escoltar água que deveria chegar na torneira do povo que está há 14 dias sem água na comunidade da Taiçoca de Fora, em Socorro. É humilhante, é ultrajante; infelizmente uma situação lamentável que se agrava com a utilização das forças de segurança para entrar na cidade. Isso demonstra problemas graves que não são sequer debatidos”, observa.

Segundo o parlamentar, a situação da falta de água vem se acentuando no estado de Sergipe. “Acredito que em todas as regiões do Sertão ao Sul, ao Agreste, além da ampliação da cobrança de tarifa de esgotos em locais que não eram cobrados e sequer tem tratamento. Vejam o tamanho que ‘se enfiou’ o povo do estado de Sergipe. Em Estância, que tinha o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), vários bairros estão pagando além da tarifa de água, a tarifa de esgoto. Em diversos povoados de Itabaiana, a tarifa de esgotos já começa a ser cobrada. Essa tarifa tem a missão de forçar os órgãos públicos a não poluir o meio ambiente, mas em Sergipe, jogam os esgotos nos rios e ainda cobram 80% do povo. Uma situação triste que não é possível conviver”, enfatiza.

Marcos Oliveira entende ser necessário chamar o feito à ordem. “É preciso chegar para a empresa responsável e verificar a forma de atuação e se as pessoas que estão trabalhando possam dizer se não conhecem a rede e precisam de ajuda. Mas do jeito que está não pode ficar porque realmente tem humilhado os sergipanos com a falta de água, a cobrança de tarifa de esgotos e, agora, escolta de carros-pipas para que o cidadão tenha acesso a água potável em suas residências. Outro problema são as empresas que têm que assinar contrato para comprar água através de carro-pipa da Iguá. Virou um novo comércio. Uma prática que não deveria existir e foi instalada com a venda da Deso à Iguá sem discussões e quem está pagando é o povo em pleno inverno e com as barragens cheias”, afirma.

Ponte

O deputado também falou na Tribuna sobre a falta de proteção na ponte do rio Vaza-Barris. “Não é possível que continuemos com esse problema e com promessa de que tá tudo feito; o projeto tá pronto. A gente destinou R$ 100 mil das nossas emendas para essa ponte, mas infelizmente as pessoas estão tirando as próprias vidas naquela ponte que liga os municípios de São Domingos a Lagarto e até agora não colocam telas de proteção. Se passar quatro anos e não conseguir fazer isso, não adianta prometer mais nada”, reclama.

O parlamentar destacou ainda a rodovia que liga os municípios de Itabaiana e Itaporanga D’Ajuda. “Se passar quatro anos e não conseguir botar um metro de asfalto em uma pista que já vem ‘capengando’ desde 2010 e se Fábio Mitidieri não conseguir colocar para funcionar o Ceasa de Itabaiana, pelo amor de Deus. É lamentável que nada se resolva”, complementa.

Pela Ordem

Deputado Adailton Martins

Sobre a falta de proteção na ponte sobre o rio Vaza-Barris, o deputado Adailton Martins (PSD) disse que o Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária de Sergipe (DER/SE) informou que houve um problema com a empresa licitada.

“Mas esse problema já está sendo sanado; o  DER/SE já está licitando e vai resolver. Sobre a Deso, a oposição todo dia batia na empresa que não prestava. Foi feita a concessão”, explica.

Sobre as demandas relacionadas à empresa Iguá, Adailton ressaltou: “Sabemos que a Iguá está ruim e agora a oposição está dizendo que a Deso presta. Estamos tentando fazer com que a empresa melhore. Os representantes já vieram aqui nesta Casa e eu já entrei com uma ação com a Iguá na Barra dos Coqueiros. A Iguá piorou, mas acredito que o governador fez o certo e nós votamos na concessão e estamos cobrando para que a empresa resolva os problemas”.

Fotos: Joel Luiz/Agência de Notícias Alese

 

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