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Marcos Oliveira destaca Atheneu ONU e pergunta sobre destino do Fundo de Pobreza

Em pronunciamento na Sessão Plenária desta terça-feira (14), o deputado Marcos Oliveira (PL) destacou a realização da conferência denominada Atheneu ONU, com a participação de diversas vertentes da política e de estudantes, e falou sobre um requerimento de sua autoria indagando a destinação dos recursos arrecadados com o Fundo de Pobreza.

Deputado Marcos Oliveira

“A gente pôde ver a simulação de uma conferência da ONU, com várias pessoas discutindo, que já vem sendo feita no decorrer da semana e culminou na manhã de ontem com a presença das autoridades políticas e cada um pôde colocar o que pensa da política brasileira, da política do estado e das políticas municipais. Quero parabenizar aqui publicamente o professor Yuri e todos os alunos do Atheneu, que fizeram uma grande conferência e eu tive a oportunidade de participar pela primeira vez com o espaço de fala para que a gente fizesse o contraponto do secretário de Educação e vice-governador Zezinho Sobral onde dizia que estão no comando da educação sergipana há apenas dois anos e meio e a gente sabe que já são décadas com a mesma turma tomando conta da educação sergipana e os resultados não são efetivos e aparentes”, afirma.

Marcos Oliveira disse que lhe chamou atenção não ter visto mais grandes manifestações de professores na Alese.

“Eu lembrei a Zezinho que a última que teve foi no final de 2022 e a gente nunca viu tanta polícia na vida para enfrentar professor aqui nesta Casa, ainda bem que não era sob a presidência de Jeferson Andrade, onde os policiais foram mobilizados para não deixar que o protesto acontecesse. É por isso que não tem grandes manifestações, pois ninguém quer tomar cacetada. As pessoas precisam de respeito, de diálogo e de acesso ao Piso Nacional do Magistério; as escolas precisam de ar-condicionado, o aluno não precisaria fazer greve ou fechar rodovia para ter acesso ao transporte exclusivo e ainda o lembrei da falta de concurso público para que os alunos que estão agora se preparando para vestibular, pois há muitos anos não existe concurso para o magistério sergipano. Fica aqui a importância do contraditório para que a gente não pense que a propaganda do governo é a realidade”, observa.

Fundo

Ainda na tribuna, o parlamentar falou sobre um requerimento de sua autoria, questionando quanto se arrecadou do desconto 1% a mais do Fundo de Pobreza aprovado em 2023.

“E onde é que está se investindo esses recursos, porque foi em maio do ano passado, que a gente aqui argumentou que aquele 1% era inconstitucional. É necessário saber primeiro quanto, onde estão sendo gastos esses recursos e onde estão sendo investidos já que Sergipe foi agora taxado como o estado que o povo mais passa fome no país, o estado de maior insegurança alimentar. Se a gente criou um imposto que 1% a mais do Fundo de Pobreza que todas as empresas pagam, mudaram a forma de arrecadação através de decreto para ampliar os produtos que podiam incidir; quase todas as mercadorias que circulam em Sergipe pagam esse imposto, milhões de reais estão sendo arrecadados há mais de ano e a gente ganha o título de estado que mais se passa fome no país. Alguma coisa errada não tá certa, alguma coisa absurda está acontecendo. Quais são as ações que estão sendo feitas? É o Prato do Povo, que funciona até a sexta-feira, num jejum intermitente forçado? Uma coisa é o político falar; falar até papagaio fala. Outra coisa são índices. Alguma coisa tem sido feita ou se tem investido em festas? Quais são os resultados efetivos dessas viagens internacionais?, indaga.

Aparte

Deputado Luiz Fonseca

Em aparte o deputado Luiz Fonseca (PSD), alfinetou: “O senhor fez uma crítica aos eventos feitos pelo Governo do Estado e em seguida faz um convite para uma grandiosa festa em Itabaiana e eu só queria saber se em Itabaiana não tem pobreza, se é diferente dos outros lugares e do Governo do Estado?”

Em resposta, Marcos Oliveira afirmou: “É porque Itabaiana faz a sua parte. Paga o Piso dos Professores, tem obra, tem salário em dia; é uma cidade totalmente transformada. Itabaina não tomou 14% dos aposentados e as nossas prioridades são primeiro realizar as obras; primeiro atender o povo. Enquanto o estado de Sergipe cresceu sua população em 6% de 2010 a 2022, Itabaiana cresceu 16%. O nº de empresas criadas é maior do que a média estadual; então a gente faz a nossa parte: trabalha para o povo, desenvolve e melhoramos todos os índices de educação, necessidade do povo. Itabaiana não fez política de prato segregador, de quem merece passar fome ou não”. 

Fotos: Jadilson Simões/Alese

 

 

 

 

 

Foto: Jadilson Simões/Alese

 

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