Por Aldaci de Souza
A campanha Março Roxo tem por finalidade mobilizar e conscientizar a sociedade quanto aos direitos das Pessoas com Epilepsia. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), mostram que mais de 50 milhões de pessoas no mundo sofrem com a doença. No Brasil, são mais de 3 milhões.
A deputada Goretti Reis (PSD), que integra a União Nacional dos Legisladores e Legislativo Estaduais (UNALE), informou que a entidade traçou ações sobre o assunto, lembrando que em 26 de março é comemorado o Dia da Conscientização da Epilepsia (Purple Day).
“A UNALE vai enviar balões para que todas as Casas Legislativas realizem um ato simbólico de soltá-los. O material digital da campanha para ser publicado nas redes sociais também será encaminhado e foi apresentada a proposta da realização de um Fórum Nacional de Combate ao Preconceito contra as Pessoas com Epilepsia (virtual)”, destaca.
Preconceito
A epilepsia não é uma doença mental, mas uma disfunção que causa descargas elétricas excessivas no cérebro, acarretando alteração da consciência e movimentos musculares involuntários. As pessoas que sofrem da doença ainda enfrentam o problema do preconceito.
A Associação Brasileira de Epilepsia (ABE), informou que a desinformação é uma das principais causas para o aumento do preconceito sofrido pelos portadores da doença, pois muitos ainda temem que a doença seja contagiosa.
Para a entidade, “a desinformação só aumenta a profundidade desse poço da discriminação”.
Tratamento
O tratamento é feito por meio do uso de medicamentos anticonvulsivos e em alguns casos, com cirurgia, dispositivos ou mudanças alimentares, com o objetivo de evitar as descargas elétricas cerebrais anormais, que originam as crises epilépticas.
Foto: Divulgação planserv.ba.gov.br