O deputado Manuel Marcos (PSD) destacou na Sessão Plenária, desta quinta-feira (11), da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), uma visita ao Hospital de Urgência de Sergipe (Huse).
“Eu estive ontem no Huse para visitar um paciente e fiquei encantado com as pessoas que estavam administrando, trabalhando e cuidando dos pacientes. Quando vereador de Aracaju eu destinei emendas para aquele hospital devido à grande magnitude. Quero agradecer a acolhida da administradora Gisele, a Edileide da àrea do grande trauma e a Milton Brandão que me levou ao paciente que eu queria visitar”, ressalta.
Manuel Marcos acrescentou ter gostado muito das instalações do hospital. “Não tem aquelas macas desumanas nos corredores e isso é o que nós desejamos para todos os sergipanos. Parabenizo também ao governador Fábio Mitidieri por estar gerenciando e injetando recursos para que aquele hospital funcione dignamente”, afirma.
Projeto
O deputado disse ainda que protocolou um projeto de Lei que já foi aprovado e sancionado, instituindo o Programa Estadual de Prevenção ao Parto Prematuro. “O objetivo é diminuir a incidência de partos prematuros e melhorar a saúde materno-infantil no estado de Sergipe. O Programa compreenderá uma série de ações integradas nas áreas de saúde, educação e assistência social; implementar campanhas educativas destinadas às gestantes e profissionais de saúde, abordando fatores de risco e sinais de alerta, além de auto cuidado durante a gestação; estabelecer protocolos de acompanhamento mais intensivo no pré-natal de gestantes sugestivas identificadas de alto-risco para partos pré-maturos e incentivar pesquisas científicas para esse tipo de parto”, explica lembrando que o parto prematuro traz prejuízos não apenas para as mães e bebês, mas gera custos expressivos para o sistema de saúde.
“Como médico obstetra eu sei das dificuldades de uma criança nascer pré-matura, sem amadurecer os pulmões para respirar livremente e sem amadurecer o cérebro para o nascimento, sem falar dos riscos para as mães. Portanto, é necessário alertar as adolescentes nas escolas pra evitar gravidez precoce”, observa lembrando a importância do acompanhamento de gestantes com médicos obstetras.
Voto
Em aparte, o deputado Luizão Donatrumpi disse ter tido o prazer e o privilégio de assistir uma aula de Direito Penal. “O ministro (Luiz) Fux foi muito feliz naquele voto mostrando de fato o que está acontecendo no nosso país. Se trata de um ministro da Suprema Corte, um juiz de carreira que se debruçou em toda a documentação do processo e não conseguiu encontrar uma só prova que incriminasse os réus, incluindo o nosso presidente (Jair) Bolsonaro. Ele falou por 12 horas para dar o voto dele. Em algum momento foi alertado para se apressar, mas ele respondeu ser um direito constitucional. E mostrou de fato a verdade do que está acontecendo no Supremo e não votou baseado em narrativas”, diz.
Luizão acrescentou que o ministro Fux votou baseado naquilo que encontrou dentro do processo.
“Em momento nenhum ele encontrou provas que incriminasse os réus. Eu fiquei impressionado. Fux colocou aquela turma toda de joelhos e deu um show de verdade mostrando ao Brasil e ao mundo o que está acontecendo. O voto do ministro Luiz Fux tem muito mais peso jurídico dentro desse processo do que os votos dos outros ministros da Turma. Não se pode julgar nenhum ser humano por não gostar dele e porque fez alguma crítica em algum tema. É preciso conhecer os critérios jurídicos para ser julgado e condenado e nenhum dos réus preenchem os critérios. Criaram uma narrativa para condenar essas pessoas. Só querem tirar essas pessoas do caminho deles, como tiraram agora um membro da direita nos Estados Unidos. Quando os membros da esquerda não têm o que debater, vão lá e matam. Deram um tiro de fuzil em um homem de bem, um homem de família, religioso, deixando a viúva com dois filhinhos. Executaram o rapaz. É isso que a esquerda quer no mundo e é o que está acontecendo aqui no Brasil. O ministro Luiz Fux mostrou a verdade para todo o mundo que parou para ouvir ele. Foi um voto baseado na Constituição Brasileira e dentro do processo. Se os advogados dos réus passarem 20 anos analisando o processo, não conseguem. São 70 terabytes criando dificuldades para a defesa. Não existe nenhum vídeo, nenhum áudio que comprove que os réus mandaram as pessoas quebrar nada em Brasília. Criaram uma narrativa para tirar o presidente Bolsonaro da frente deles e Bolsonaro pode ser executado também como aconteceu nos Estados Unidos. É praxe da esquerda quando não pode debater democraticamente”, reitera.
Manuel Marcos finalizou: “De fato sem materialidade não há crime. Estou muito feliz porque surgiu uma luz no fim do túnel e Brasil precisa refletir sobre a nossa belíssima Justiça brasileira e o caminho é sem sombra de dúvidas, o respeito à Constituição”.
Fotos: Joel Luiz/Agência de Notícias Alese


