9/2/2022

Por Assessoria Parlamentar

Desde 2017, o deputado estadual Luciano Pimentel dedica-se à defesa da energia solar fotovoltaica. Na Alese, ele faz questão de destacar iniciativas que visam estimular a utilização desta matriz energética. Nesta quarta-feira, 9, durante sessão plenária, o parlamentar enalteceu a importância da adesão do Brasil à Aliança Solar Internacional (ASI), aprovada recentemente pela Câmara Federal por meio do Projeto de Decreto Legislativo Nº 271/21, que ratifica o Acordo-Quadro sobre o Estabelecimento da ASI, assinado em Nova Delhi (Índia), em 2016.

“Todos sabem que sou um defensor deste tipo de geração de energia. Por isso, quero destacar que a Câmara Federal aprovou a adesão do Brasil a uma Aliança Internacional, cuja intenção é auxiliar os países-membros no enfrentamento de desafios comuns para geração, divulgação e implementação de ações voltadas à difusão da energia solar fotovoltaica”, disse Luciano Pimentel.

De acordo com o deputado, o Brasil chega um pouco atrasado neste processo. “Seis anos após a criação desta ASI o nosso país passa a integrá-la. Em 2016, quando foi feito o primeiro acordo, o Brasil deveria ter aderido à essa aliança. Infelizmente, não soubemos reconhecer a relevância desta proposta e só agora, em fevereiro de 2022, a Câmara aprovou o projeto que ratifica o acordo assinado em Nova Delhi, permitindo que Brasil possa atuar de maneira mais significativa neste setor”, pontuou.

Segundo Luciano Pimentel, é preciso explorar mais o potencial que o Brasil apresenta para geração de energia solar. “Estamos em 16º no ranking internacional. Uma posição que não condiz com a capacidade do nosso país nesta área”, considerou.

Autor do PL que originou a Lei nº 8.467/2018, responsável por instituir a Política Estadual de Incentivo à Geração e Aproveitamento da Energia Solar em Sergipe, o deputado encerrou seu pronunciamento parabenizando a Câmara dos Deputados e desejando que o Brasil possa avançar neste mercado.

“Fico feliz de saber que o Brasil está abrindo os olhos para esse setor, passando a integrar a ASI que conta com mais de 120 países. O fomento à energia solar fotovoltaica é fundamental para que o nosso país possa romper a dependência da geração de energia hídrica e térmica, possibilitando a utilização de uma energia limpa e barata para os consumidores brasileiros”, concluiu Luciano Pimentel.

ASI

A Aliança Solar Internacional visa promover ações coordenadas para o financiamento de tecnologias e pesquisas no campo da energia solar; cooperação com organizações internacionais, entidades públicas e privadas e com países não membros da ASI; e o compartilhamento de informações sobre necessidades, objetivos, medidas e iniciativas domésticas. Tanto o orçamento quanto o financiamento do ASI se darão por meio de contribuições voluntárias dos países-membros, de parceiros, organizações internacionais e do setor privado.

Foto: Jadilson Simões/Alese