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Luciano Bispo defende o fortalecimento da carcinicultura

Por Aldaci de Souza

O presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe, deputado Luciano Bispo (MDB) recebeu na manhã desta quarta-feira, 14, a superintendente de Patrimônio da União (SPU/SE), Jovanka Carvalho. Na pauta, o fortalecimento da atividade de carcinicultura no estado, que já vem sendo defendido na Alese, inclusive com a aprovação de projetos de lei voltados para o setor.

Presidente Luciano Bispo destaca a importância da atividade

“Ficamos muito satisfeitos com a presença da superintendente da SPU em Sergipe, Jovanka Carvalho, pois o assunto que ela veio tratar é muito importante e fundamental principalmente para a vida dos moradores do Leste sergipano (uma das regiões mais pobres do estado) que trabalham com a atividade da carcinicultura”, afirma Luciano Bispo.

O presidente da Alese lembrou na ocasião, que a Assembleia Legislativa aprovou projetos voltados para a atividade, entre eles o que trata do licenciamento ambiental para a carcinicultura em Sergipe, preservando o meio ambiente e permitindo que o pequeno produtor consiga desempenhar suas atividades com segurança tanto no Baixo São Francisco, quando nas demais regiões em que a atividade é desenvolvida de forma sustentável.

“A Assembleia Legislativa de Sergipe deu passos importantes para que fosse aprovada essa lei dando uma maior tranquilidade aos produtores de camarão. Mas eu entendo e a representante da Superintendência de Patrimônio da União tem razão, quando nós precisamos nos reorganizar”, entende.

Ele acrescentou que após o período eleitoral, marcará uma reunião com o governador Belivaldo Chagas e a superintendente da SPU em Sergipe para tratar do assunto. “Vamos também convocar alguns prefeitos para que possamos organizar os produtores de camarão, dando uma melhor qualidade de vida ao povo tão precisado”, adianta.

Desafios

Jovanka Carvalho elencou desafios enfrentados pelos produtores de camarão

Na reunião, Jovanka Carvalho destacou a importância da carcinicultura e elencou alguns desafios. “É uma atividade que tem um potencial de transformar economicamente as regiões mais pobres do nosso país, mas temos que superar alguns desafios, a exemplo de qualificar tecnicamente os produtores; resolver a questão das licenças ambientais e pra isso é preciso a execução de um plano técnico nos viveiros para conseguir as licenças junto à SPU, quando essas áreas forem da União”, explica.

Ela ressaltou que, com essas licenças os carcinicultores podem adquirir o selo para vender a produção de camarões para outros estados e podem conseguir financiamentos voltados para a atividade.

“Esse processo de regularização dos viveiros, ele exige o diálogo de todas as autoridades do estado, para que a gente consiga apoiar esses produtores e obviamente separar quem está causando danos ambientais, instalando viveiros em locais não permitido, com aqueles que estão com a sua atividade em áreas permitidas. Separar essas duas situações é muito importante”, acredita.

Potencial

Superintendente da SPU enfatizou o diálogo com as instituições em prol da carcinicultura

Jovanka enfatizou que o Estado de Sergipe tem um grande potencial para a carcinicultura e com isso a SPU está melhorando o diálogo com as instituições.

“Trata-se de uma ação de gestão local apoiada efetivamente pelo Governo Federal. Temos como linha dentro da SPU, apoiar as atividades de desenvolvimento econômico, regularizando áreas que são produtivas e a carcinicultura em Sergipe dentro da SPU é uma prioridade porque vemos o grande potencial e possibilidade de transformação da região do Baixo São Francisco, que possui uma grande quantidade de viveiros que carecem de regularização”, esclarece.

Ela informou ainda que somente no município de Nossa Senhora do Socorro são cerca de 200 produtores de camarão e em Brejo Grande, são em torno de 300, muitos desses precisando de regularização e profissionalização da atividade com a finalidade de transformar Sergipe em um pólo de carcinicultura.

“O presidente da Alese é favorável a essa causa, então viemos aproximar os diálogos e buscar fortalecimento para esclarecer o que a atividade, qualificar os produtores e regularizar o mais rápido possível, os tanques que podem ser regularizados”, acrescenta.

Fotos: Joel Luiz

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