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Live da 6ª Caminhada para Oxalá debate Intolerância Religiosa

Por Habacuque Villacorte

Com o apoio da Assembleia Legislativa de Sergipe, através da Escola do Legislativo (Elese) e da Diretoria de Comunicação Social, o Fórum Sergipano das Religiões de Matriz Africana (FORSEMA) promoveu na tarde dessa sexta-feira (29), no auditório da Elese, a 6ª Caminhada para Oxalá, que este ano foi realizada no formato de live, atendendo às normas governamentais que impedem aglomerações por conta do novo coronavírus (COVID-19).

Janeiro é o mês da luta Contra a “Intolerância Religiosa” e o evento teve por finalidade despertar a consciência desse povo que luta bravamente por direitos iguais e liberdade, além da criação do Laboratório de Filosofia das Experiências Religiosas na UFS. Os participantes defendem a liberdade de expressão e os direitos de manifestação, lembrando que a Caminhada faz parte do Calendário Cultural e Religioso do Estado de Sergipe, Lei de autoria da ex-deputada Ana Lúcia (PT).

Caminhada marcou a luta pela igualdade

O Babalorixá Andson de Oxóssi, do Centro Cultural Erukerê, enfatizou que participa da Caminhada desde a sua primeira edição e ressaltou a importância da luta para conter a Intolerância Religiosa em nosso Estado. “Hoje a Caminhada pertence a católicos, evangélicos, mulçumanos, a todas as ordens religiosas. É importante que ela se mantenha viva e que a gente consiga leva-la para o cotidiano”.

“Esse combate tem que ser diário, a cada minuto. Do ponto de ônibus, de dentro de casa. É uma discussão que já está na sociedade, mas precisa ser aprofundada. É preciso que governador, prefeitos e deputados tenham um olhar mais sensível para esta tradição milenar. Que nos abram as portas para que possamos conversar”, defendeu Andson de Oxóssi.

Lígia Borges

A Yalorixá Lígia Borges de Èsù, coordenadora e responsável pelo Asé e Voz Feminina da Caminhada, fez a leitura de um documento com manifestações políticas e culturais, e apresentou uma pauta de reinvindicações para serem encaminhadas ao governador do Estado, Belivaldo Chagas. “Em busca de igualdade, queremos políticas públicas de inclusão para os povos de matriz africana no Programa de Segurança Alimentar do governo com a distribuição de cestas básicas, para a população vulnerável, nos Centros de Ubandas e Terreiros”.

“Queremos também políticas estruturantes para o povo do Axé como um todo, além do apoio cultural anual para a nossa Caminhada e para os blocos de Afoxé e Oxum do dia 8 de dezembro. Além de cursos formação para professores e toda a comunidade escolar. Além, ainda, da criação de um programa de apoio para a preservação de espaços. A gente espera que o governo compreenda e enxergue esse povo além do voto. A gente espera que o governador se sensibilize”, completou a Yalorixá Lígia Borges de Èsù.

Zezinho Sobral

Deputado Zezinho Sobral se somou à causa

O líder do governo na Alese, deputado estadual Zezinho Sobral (PODE), participou do evento e recebeu a carta com reivindicações dos representantes da Caminhada, que lhe fizeram um apelo para intermediar uma audiência com o governador Belivaldo Chagas, para que algumas ideias sejam apresentadas e debatidas. “Agradeço a oportunidade de estar com vocês. Participei de outras Caminhadas e segue o nosso compromisso de sempre, desde a minha passagem pela Inclusão Social”.

Em seguida, Zezinho Sobral se comprometeu em intermediar uma audiência com o governador. “Terei a satisfação de levar essa carta ao conhecimento do governador no sentido que ele abra uma audiência, junto à nova secretária de Inclusão. A Alese, na pessoa do presidente Luciano Bispo e a Elese estão junto e o mandato do deputado Zezinho Sobral continua a disposição nessa luta por liberdade religiosa, contra os preconceitos. Todos devemos nos respeitar, preservando o direito de todos”.  

Fotos: Thiarlley Valadares

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