Por Assessoria Parlamentar
Na manhã desta terça-feira, 10, a Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) recebeu 40 estudantes do Colégio Estadual General Calazans, do município de Nossa Senhora das Dores, em mais uma edição do projeto ‘Visita à Casa do Povo’, promovido pela Escola do Legislativo Deputado João de Seixas Dória (Elese), que aproxima a comunidade escolar da Casa Legislativa. O objetivo do projeto é proporcionar aos estudantes da rede pública uma vivência do cotidiano do parlamento, onde eles podem observar de perto o funcionamento das sessões plenárias, o processo de votação e a avaliação de projetos, além de reforçar o papel das deputadas e deputados.
Em sua fala, Linda Brasil destacou sua própria trajetória na política e a importância da conscientização social. “Eu, quando era mais nova, tinha aversão à política. Muitas vezes, recorria às minhas irmãs para saber em quem votar, porque não tinha consciência política. Ingressei na universidade aos 40 anos e, a partir daí, me aproximei dos movimentos sociais e das lutas pelos direitos das mulheres, das pessoas trans, da população LGBTQIA+, da classe trabalhadora. Foi assim que me conscientizei sobre o papel transformador que cada um de nós pode ter”, afirmou.
Linda Brasil também incentivou as/os estudantes a ocuparem os espaços de poder no futuro, destacando a importância da participação política consciente. “Espero que, no futuro, algumas de vocês estejam aqui, ocupando esses espaços, de maneira consciente, empoderada e comprometida com a construção de uma sociedade mais justa, onde todos os direitos sejam respeitados e garantidos a todas as pessoas”, disse a deputada.
O encontro reforçou a missão da Assembleia Legislativa como uma Casa do Povo, embora, conforme salientado pela deputada, ainda falte representatividade. “Infelizmente, muitas vezes me sinto sozinha, pois o povo ainda não ocupa esse espaço como deveria. Mas nosso projeto político visa conscientizar e defender os direitos da classe trabalhadora e dos grupos vulnerabilizados, como as mulheres, população negra, comunidades tradicionais, LGBTQIA+, e periféricas, para que ocupem esses espaços de poder e decisão”, concluiu Linda Brasil.
