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Linda Brasil pede que PM crie grupo de trabalho para estudar a implantação de câmeras corporais

Por Assessoria Parlamentar

A deputada estadual de Sergipe, Linda Brasil (Psol), durante a sessão plenária, nesta quinta-feira, 23, destacou a iniciativa da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que instituiu um grupo de trabalho para estudar a implantação do uso de câmeras corporais por policiais rodoviários, após acatar recomendação do Ministério Público. A parlamentar aproveitou a ocasião para reforçar a necessidade da medida ser adotada pela Polícia Militar de Sergipe.

Em sua fala, Linda enalteceu o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo, que  tem desenvolvido pesquisas que buscam avançar no debate público acerca do uso de novas tecnologias no âmbito da Segurança Pública e reforçou a importância do investimento em pesquisa na área da segurança pública no estado.

De acordo com a deputada, com base nos dados fornecidos pelo Núcleo, a letalidade nas áreas em que as câmeras são usadas chegou a zero, e casos de lesão corporal também foram mais raros. “O sistema de câmeras corporais acopladas ao uniforme grava a rotina de trabalho dos agentes de segurança, e tem gerado mais segurança para a população durante as abordagens e para os próprios policiais. É uma ação preventiva que registra a atividade policial e tem ajudado a minimizar os casos de violência nos locais onde as câmeras já foram adotadas. A polícia tem o papel de inibir violências, proteger as cidadãs e os cidadãos e o patrimônio público. Só teme a esse sistema quem não faz o seu trabalho como manda a lei. Espero que o Governo, junto com o Comando da PM, avaliem a necessidade urgente da implantação do sistema em nosso estado. Com certeza, teremos uma polícia mais pacífica e que proteja, ao invés de matar e oprimir”, disse a parlamentar.

Recorte Social

Durante sua fala, Linda ressaltou, ainda, que as violências provocadas pela polícia têm cara, raça e cor. “Diante dos últimos casos de violência e assassinato da juventude negra como: Mateus, Shelton, Genivaldo e tantos outros que ficam no anonimato, nós sabemos quem mais sofre com essa conduta opressora, violenta, genocida. Queremos mais proteção, mais acolhimento e que as nossas vidas sejam salvas e respeitadas”, finalizou a parlamentar.

 

Foto: Jadilson Simões- Agência Alese

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