Por Assessoria Parlamentar
A deputada estadual de Sergipe, Linda Brasil (Psol), participou, no último final de semana, na cidade de Serra, no Espírito Santo, do 1ª Encontro Nacional de Travestis e Transexuais Defensoras dos Direitos Humanos, que aconteceu nos dias 10, 11 e 12 de agosto. O evento foi organizado pela Associação Grupo Orgulho, Liberdade e Dignidade (Gold) em parceria com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), e teve o objetivo de pensar ações e estratégias para a segurança das mulheres travestis e transexuais que atuam como defensoras dos Direitos Humanos no Brasil.
Linda fez parte da mesa sobre TransPolítica e o papel estratégico de parlamentares trans em aliança com movimentos trans. A deputada compartilhou as ações estratégicas que a mandata tem realizado em Sergipe e de que forma tem contribuindo para uma democracia sem discriminação.
“Foi um momento muito importante de fortalecimento e proteção dessas defensoras que lutam em várias áreas de atuação no Brasil inteiro. Discutimos várias questões que envolvem condições, proteção do Estado e criação de políticas públicas que fortaleçam essas defensoras, protejam e que possibilitem que outras defensoras possam atuar fortalecendo cada vez mais esse trabalho, essas atuações tão importantes na garantia dos nossos direitos, de nossas vidas e na construção de uma sociedade com oportunidades e direitos para todas/os/es que lutam em favor dos direitos humanos no Brasil”, destacou a deputada.
O Brasil é o país com mais mortes de pessoas trans e travestis no mundo pelo 14º ano consecutivo. De acordo com o Dossiê Assassinatos e Violências contra Travestis e Transexuais Brasileiras da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), México e Estados Unidos aparecem em segundo e terceiro lugares, respectivamente. Em 2022, 131 pessoas trans e travestis foram assassinadas no país. Outras 20 tiraram a própria vida em virtude de discriminação e do preconceito.
No evento, também foram elencadas denúncias e reivindicações para apresentar à Organização das Nações Unidas (ONU) e ao governo Lula (PT). Essas reivindicações serão entregues por meio de um documento que foi escrito ao longo dos dias de debates.