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Linda Brasil esclarece acusações proferidas por ex-assessora

Por Shis Vitória/Agência de Notícias Alese

“Como uma parlamentar que preza pela transparência e respeito por esta Casa, venho aqui em público [na Tribuna de Honra da Alese], falar sobre um lamentável caso de exposição baseado em um texto publicado em portais de notícias com sérias acusações de uma ex-assessora que pediu exoneração no dia 31 de maio”. A citação é da deputada estadual, Linda Brasil (PSOL), ao iniciar o respectivo pronunciamento na manhã desta quarta-feira (7), durante Sessão Plenária realizada pela Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese).

Na oportunidade, a parlamentar esclareceu o acontecimento: “diante destes fatos, e, como foi divulgado, ela não adoeceu no trabalho. A mesma tinha um histórico de adoecimento e recebeu todo o apoio para cuidar da sua saúde. Como também, não foi vítima de assédio moral ou qualquer tipo de violência, e nem assediada sexualmente no ambiente de trabalho. Nunca infringir qualquer direito trabalhista ou assediei moralmente meus assessores e assessoras.”

Linda Brasil lamentou o episódio e fez uma avaliação de sua trajetória pautada na militância à causa LGBTQIA+. “Espero que ela invista em sua formação acadêmica e profissional, bem como possa ter outras oportunidades. Lamento que toda essa forma difamatória e constrangedora em que fui envolvida com acusações sem nenhuma materialidade. Além disso, me causa consternação o uso político e midiático que esse caso atingiu, sobretudo, contra esta parlamentar que tanto serve à militância LGBTQIA+, sendo a primeira mulher trans a ocupar uma cadeira na Câmara Municipal de Aracaju, e, este ano, na Assembleia Legislativa de Sergipe. Sigo à disposição dos meus colegas; acho muito importante essa transparência”, frisou.

Jogos da Primavera 

No Grande Expediente, a parlamentar comemorou a decisão de uma adolescente trans participar dos Jogos da Primavera. “Finalmente, na história de Sergipe, uma adolescente trans conseguiu participar e jogar nos Jogos da Primavera no time feminino, tendo o respeito da sua identidade de gênero. Foi muito emocionante acompanhar não só a alegria, satisfação e o choro dela em finalmente ter conseguido essa posição; desde o ano passado enfrenta para continuar jogando na equipe. Quero parabenizar a diretora Deise Nascimento, da Escola Estadual Jornalista Paulo Costa, localizada no bairro Bugio, que desde o início apoiou essa causa contra a decisão da Secretaria de Estado da Educação e dos organizadores dos jogos que não aceitavam que ela jogasse no time. Acionamos a justiça e, recentemente, saiu a decisão favorável. Espero que essa vitória possa servir de motivação e inspiração para que outras pessoas trans não abandonem o espaço escolar”, salientou Linda Brasil.

 

Fotos: Jadílson Simões | Agência de Notícias Alese

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