logo

Espaço do Servidor

Acesso Rápido

Portal do Servidor

Notícias

Linda Brasil discursa sobre serviços do INSS, linguagem inclusiva e insegurança alimentar

Por Shis Vitória/Agência de Notícias Alese

Na manhã desta quinta-feira (6), durante Sessão Plenária, a deputada estadual Linda Brasil (PSOL) ocupou a Tribuna da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese), para discutir sobre alguns problemas no serviço de atendimento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

“Ontem saudei aqui no Plenário a nova gerente executiva do INSS em Sergipe, Ana Márcia, e parece que terá muitos desafios pela frente por conta dos agendamentos para realização de exames da área de Perícia Médica. Somente estão disponíveis (esse procedimento) para janeiro do próximo ano. E essa informação é do Sindicato dos Previdenciários de Sergipe, o Sindiprev, que destaca essa situação absurda”, frisou. 

Ainda durante pronunciamento, a parlamentar citou o quantitativo de profissionais que estão atuando no instituto. “De acordo com o sindicato, hoje, somente 21 peritos estão trabalhando no Estado, ou seja, número que não é suficiente para atender uma demanda tão grande. Além disso, pontuam ainda a baixa quantidade de servidores e a concentração deste serviço na capital contribuem para o acúmulo de problemas enfrentado pelo INSS. No entanto, espero que a nova gestora possa articular em várias frentes, e até com o Governo Federal, medidas na busca de soluções para este caso”, reivindicou. 

Solidariedade

Na ocasião, a parlamentar demonstrou solidariedade direcionada à vereadora Ângela Melo. “Transmito a minha solidariedade e apoio à professora e vereadora Ângela Melo que está passando por problemas de saúde e se encontra internada. Desejo que se recupere o mais rápido possível, pois trabalhei com ela durante dois anos e a vejo como uma vereadora muito competente e que contribuiu, positivamente, com meu meu trabalho na Câmara Municipal de Aracaju”, disse. 

Grande Expediente

Em pronunciamento no Grande Expediente, a deputada discutiu sobre vários assuntos, em especial, a linguagem neutra: “venho aqui comentar uma polêmica a respeito de um termo que uso e até isso nós somos vítimas de ataques, principalmente, por parte daqueles se dizem doutores do saber questionando a linguagem neutra como o ‘todes’. Não se trata de uma linguagem pessoal e sim, voltada a um público que não se identifica com o gênero feminino ou masculino e temos que respeitar, pois quando falamos algo inclusivo não é se referindo a nós e sim ao outro. Um bom exemplo é minha descrição que faço antes de cada pronunciamento pensando nas pessoas com deficiência visual ou baixa visão.”

Na oportunidade, Linda Brasil ressaltou a inclusão baseando-se na linguagem neutra. “O Brasil está entre os países no quais há tentativas para frear o uso de novas expressões consideradas neutras, infelizmente. O uso desse tipo de linguagem se torna cada vez mais comum (menine, amigue) entre outras, têm sido usadas rotineiramente por determinados grupos, porque não se sentem contemplados com a binaridade (ele/ela) que de certa forma coloca as pessoas também em situação de desigualdade. Mas enquanto uns acham essa ação uma forma de inclusão , outros dizem que é uma variação inconcebível na linguagem portuguesa. Porém, no Brasil não há qualquer medida que proíba o uso dessas linguagens, e há diversas ações locais contra essas expressões e isso e lamentável. Tem países que possuem a linguem neutra institucionalizada”, acrescentou. 

A parlamentar fez também uma reflexão histórica. “A linguagem sempre está em evolução. A linguagem é viva. E quando analisamos a língua portuguesa e outras línguas percebemos o viés de machismo e misogenia até porque foi institucionalizado por homens. Precisamos questionar a linguagem para descontruir aspectos misógenos.  O termo ‘mandata’ na minha atuação política tem uma simbologia muito importante sendo uma atuação com a perspectiva das mulheres.  As coisas só mudam quando são questionadas e quando incomodam”, completou.

Insegurança Alimentar 

“Resolvi trazer outro assunto para Tribuna: insegurança alimentar. Sergipe tem mais de 1 milhão de pessoas em situação de insegurança alimentar. Sendo assim, metade da nossa população (brasileira ) cerca de 2,2 milhões vivem nessas condições de acordo com os dados do segundo Inquérito Nacional Sobre Insegurança Alimentar, no contexto da pandemia (covid-19), realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional – Rede PENSSAN -, e isso é um escândalo perceber este quantitativo no Estado. Segundo o levantamento, essa insegurança atinge a classificação moderada e grave cerca de 71% da população local, tendo ainda a quarta maior taxa do país, em 54,6% entre os lares com menores de 10 anos em situação de insegurança alimentar”, salientou.

 

Foto: Jadilson Simões/Agência de Notícias Alese

Outras notícias para você

Últimas Notícias

Acompanhe ao vivo

WHATSAPP

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular

Pular para o conteúdo