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Linda Brasil condena falas machistas e criminosas 

Por Assessoria Parlamentar

 


Ontem, 6 de dezembro, data em que se celebra o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, a deputada estadual Linda Brasil (Psol) usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), para convocar os homens sergipanos para que sejam aliados na luta contra os diversos tipos de violência contra as mulheres. A parlamentar aproveitou para repudiar a publicação de um jornalista que questionou a capacidade de gestão da secretária da Fazenda do Estado, após conhecimento da gravidez da gestora, e também as falas de um ex-policial em estímulo à violação de cadáveres de mulheres.
Linda expressou sua indignação após ter conhecimento do questionamento feito pelo jornalista sergipano, em texto escrito e amplamente divulgado, se a secretária teria condições de continuar à frente da pasta responsável pelas finanças do Estado. Após fazer a leitura de trechos do texto para o conhecimentos dos demais parlamentares, a deputada lamentou que, mesmo depois de longos anos de conscientização e luta pelo fim da violência contra as mulheres, esse tipo de comportamento considerado, por ela, como machista e misógino, ainda seja tão presente na sociedade.
“Gravidez não é doença! Questionar a capacidade de gestão de uma mulher pelo fato dela estar grávida é uma verdadeira perversidade! Isso é um absurdo, diversas mulheres enfrentam barreiras no mercado de trabalho por esse tipo de pensamento e usar a profissão para difundir isso é antiético. Não podemos aceitar que esse tipo de questionamento machista e misógino continue sendo naturalizado. Quero me solidarizar à secretária e demonstrar o meu repúdio ao jornalista que, mesmo após diversos apontamentos feitos por mulheres, continuou afirmando que não retiraria o infeliz questionamento”, disse Linda.
 
Outro caso recente
 
Linda condenou as falas do ex-policial militar e professor de curso preparatório, Evandro Guedes, que fez apologia ao crime de vilipêndio sexual de cadáveres femininos durante uma de suas aulas. “A perversidade do patriarcado e do machismo estrutural não nos poupa nem depois de mortas. Um vídeo que vem circulando na internet mostra um homem ensinando a estuprar uma mulher morta. É urgente responsabilizar esse criminoso que representa um perigo à sociedade”, cobrou a deputada. 
 
Mobilização pelo Fim da Violência contra as Mulheres
 
A deputada reforçou que, neste Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, é preciso que os homens reflitam sobre o seu papel de aliado nessa luta. “Os homens precisam assumir o seu lugar de responsabilidade na desconstrução de uma sociedade que discrimina e que violenta as mulheres. É importante que sejam aliados, estejam conscientes sobre as consequências dos diversos tipos de violências e se somem nessa luta pelo enfrentamento desse mal social que não pode ser mais tolerado”, frisou.
Foto: Divulgação Ascom

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