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Linda Brasil alerta para o aumento de casos de dengue e cobra atenção às pessoas ostomizadas em Sergipe

 

A deputada estadual Linda Brasil (Psol), nesta quarta-feira, 13, na Assembleia Legislativa de Sergipe, chamou a atenção da Casa Legislativa para a situação da dengue no estado, principalmente após a morte do servidor público da Prefeitura de Neópolis, Clésio Chaves, fato que acendeu um sinal de alerta para proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e da febre amarela. Aproveitando a pauta da saúde pública, a parlamentar denunciou a negligência da Secretaria de Estado da Saúde (SES) às pessoas ostomizadas, que estão sendo prejudicadas pela falta de fornecimento das bolsas de ostomia convexa e também pela grande fila de espera para realização de reconstrução do instrumento médico.

 

Conforme dados apresentados por Linda, o número de casos de dengue tem aumentado nos últimos tempos. No Brasil, houve um acréscimo de 17,5% do número de casos em relação ao ano anterior, segundo o Ministério da Saúde. Já em Aracaju, 14 bairros (32,5%) estão classificados como baixo risco (satisfatório), 25 bairros (58,2%) como médio risco (alerta), e quatro bairros (9,3%) como alto risco de surto ou epidemia, que são os bairros Lamarão, Suissa, Luzia e Porto Dantas, segundo o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRA).

 

“Esse é o alerta do Ministério e ainda nem chegamos no verão. É importante que a Secretaria de Estado da Saúde intensifique as ações de prevenção da dengue e combate à proliferação do Aedes Aegypti, e que a população também auxilie nesse combate, para que não se fixem criadouros de mosquitos da dengue”, alertou Linda.

 

Ostomizados em Sergipe

A situação dos ostomizados no estado foi pautada, após reunião com o presidente da Associação de Ostomizados de Sergipe, José Adilson Franco dos Santos, ocorrida antes da sessão. No encontro, foi informado que o Estado, desde abril, não tem fornecido as bolsas de ostomia convexa, que são necessárias para pessoas que possuem essa necessidade.

 

“Não está ocorrendo o fornecimento, e quando ocorre a adaptação da bolsa comum para a convexa, provoca muito sofrimento a essas pessoas. Essas adaptações causam ferimentos e podem gerar infecções desnecessárias se utilizadas em bolsas específicas”, explicou a deputada.

 

De acordo com Linda, há uma média de 400 pessoas que estão aptas para realizar as cirurgias de reconstrução de ostomias (conhecida como cirurgia de reversão) e que aguardam pelo governo essa situação. “Quanto maior a demora, maior a mutilação que essas pessoas sofrem, podendo o processo se tornar irreversível e a pessoa depender para a vida toda da bolsa de ostomia. Seria interessante que essa cirurgia estivesse na relação de cirurgias do programa Opera Sergipe. Que não está, mas que poderia ser um serviço oferecido”, sugeriu.

 

No encontro, a deputada também sinalizou que há atraso na captação de materiais necessários para a troca desses kits de bolsas, relatado pelo presidente da Associação. “É necessário um avanço e um olhar diferenciado para as pessoas Ostomizadas, que não são negligenciadas no fornecimento das bolsas, mas aquelas que não precisarão mais, as cirurgias permanecem pendentes”, finalizou a parlamentar.

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