“A voz dos animais voltou para a Alese”. A afirmação foi feita pela deputada Kitty Lima (Cidadania) na sessão plenária desta terça-feira, 4, na Assembleia Legislativa de Sergipe. Ela lembrou que, durante a gestão à frente da Superintendência Estadual de Proteção Animal, foram quase cinco mil animais atendidos e ressaltou que está pronta para um novo ciclo em defesa dos sergipanos.
“Quando eu cheguei à Assembleia Legislativa pela primeira vez, trouxe comigo uma missão: ser a voz dos animais na Alese e eu fui. Apresentei projetos, aprovei leis e cobrei. Hoje o castramóvel está sendo executado por conta de uma lei de minha autoria. Com muito orgulho, nos últimos dois anos aceitei o desafio de estar à frente da Superintendência de Proteção Animal . Tudo no plano de Deus e era para ser assim. O nosso governador Fábio Mitidieri confiou a mim o desafio de estruturar uma nova pasta e nesses dois anos conseguimos implantar sementes importantes e colheremos frutos já nos próximos meses”, observa.
Kitty Lima informou que os quase cinco mil animais atendidos na Superintendência, ajudaram a reduzir o abandono e o sofrimento. “O Pet Saúde, programa inédito no governo estadual e com orçamento de mais de cinco milhões de Reais para o biênio, logo será iniciado. Nunca na história, nenhum gestor destinou tantos recursos para um programa importante. Muita gente tem animais em casa e não tem condições de pagar um tratamento. Cirurgias, exames, raio-x, tudo o que é necessário e agora será possível. É por isso que luto nesta Casa; para ver resultados assim”, afirma.
A deputada acrescentou que continuará sendo a voz dos animais, mas que o mandato será para todos os sergipanos. “Quero trabalhar pela Segurança Pública, direitos das minorias, meio-ambiente, para que tenhamos um estado mais seguro também para os animais, pois está tudo lincado; não tem como separar. Seguirei firme no meu papel de fiscalizar e cobrar, garantindo que o que foi prometido seja entregue. Estou pronta para um novo ciclo nesta Casa, com a liberdade de falar o que eu penso, pois graças a Deus nunca me tirarm isso. Eu não entrei na política para ocupar espaço, mas para fazer a diferença e lutar por aqueles que não têm voz e para não deixar ninguém invisível. A voz dos animais voltou para esta Casa e a luta só está começando”, reitera enfatizando que no combate à violência contra as mulheres, é preciso reforçar não apenas a punição aos agressores, mas a prevenção de apoio às vítimas, atendimento humanizado e ampliar políticas de acolhimento.
Foto: Jadilson Simões/Alese