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Julho Amarelo: servidores da Alese realizam teste de prevenção e controle das hepatites virais

Por Paulo Santos – Agência de Notícias Alese

Em comemoração ao Julho Amarelo, Campanha de Luta contra as Hepatites Virais, o Centro de Saúde da Assembleia Legislativa de Sergipe (Saúde-Alese), em parceria com a Prefeitura Municipal de Aracaju, realizará no dia 12 de julho, teste rápido para detecção das Hepatites Virais. Destinado aos servidores do Poder Legislativo, o horário da realização dos teste será das 8 às 12h30. Caso a testagem dê positivo, a pessoa será encaminhada para tratamento.

A técnica de Enfermagem do Centro Médico da Alese, Ana Maria Miranda, ressaltou a importância da prevenção. Segundo explicou, as hepatites, A, B e C acometem o fígado e geram inflamação no órgão. “Para as hepatites A e B, o importante seria a prevenção por meio da imunização. A pessoa deve se cuidar, evitar o uso de drogas e o abuso de álcool.  Tomar a vacina é fundamental para evitar o combate ao vírus. Geralmente, a Hepatite não avisa, quando ela manifesta algum sintoma, já está um pouco agravada, aí já tem que entrar direto no tratamento”, ressaltou a profissional.

Julho Amarelo

Centro de Saúde da Assembleia Legislativa de Sergipe (Saúde/Alese)

Segue em vigor até o próximo dia 31, em todo o Brasil a ‘Campanha Julho Amarelo’. Dedicada à prevenção e ao controle das hepatites virais, a ação se tornou necessária em virtude de um grave problema enfrentado pela Saúde pública no Brasil e no mundo. Conforme destacado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a hepatite viral trata-se de uma infecção que atinge o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes são infecções silenciosas, sem apresentar sintomas; entretanto, quando presentes, podem se manifestar das seguintes formas: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura, e fezes claras.

De acordo com o Ministério da Saúde (MS), entre as hepatites, o tipo ‘C’ é a que apresenta maior taxa de detecção, bem como a mais letal, com 26.167 casos notificados em 2018; o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais, divulgado pelo MS no ano de 2019, revelou ainda que as hepatites ‘B’ e ‘C’ podem ser transmitidas por sangue contaminado, sexo desprotegido e compartilhamento de objetos perfurocortantes. A meta, liderada pela Organização Mundial de Saúde, é eliminar a doença, como problema de saúde pública, até 2030.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus ‘A’, ‘B’ e ‘C’. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite ‘D’ (mais comum na região Norte do país), além do vírus da hepatite ‘E’, que é menos frequente no Brasil, sendo encontrado com maior incidência na África e na Ásia.

As infecções causadas pelos vírus das hepatites ‘B’ frequentemente se tornam crônicas. Contudo, por nem sempre apresentarem sintomas, grande parte das pessoas desconhecem ter a infecção. Isso faz com que a doença possa evoluir por décadas sem o devido diagnóstico. O avanço da infecção compromete o fígado sendo causa de fibrose avançada ou de cirrose, que podem levar ao desenvolvimento de câncer e necessidade de transplante do órgão. 

Prevenção

Há vacinas disponíveis para as hepatites ‘A’ e ‘B’. Ambas são preconizadas no calendário de vacinação nacional para as crianças – em especial a vacina contra a hepatite ‘B’, a qual é aplicada ainda no berçário, menos de 48 horas após o nascimento. Independentemente da idade, esta vacina é também oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo necessárias três doses para a imunização. Sugere-se ainda que adultos que praticam sexo anal sejam imunizados contra a hepatite A, mas sua disponibilidade no SUS ainda é restrita.

Além da vacina, o saneamento básico é apontado por profissionais da medicina como fator fundamental na batalha contra a doença. Os atos preventivos exigem ainda o consumo de água filtrada ou fervida; a limpeza adequada dos alimentos – em especial aqueles que serão consumidos crus; além da correta higiene das mãos ao usar o banheiro, manusear alimentos, e antes das refeições. Estes são métodos importantes para a prevenção sobretudo da transmissão da hepatite ‘A’.

Para se proteger contra as hepatites ‘B’ e ‘C’, é fundamental praticar sexo com preservativo; se importar com a adequada desinfecção e esterilização de material cirúrgico médico, odontológico ou para procedimentos estéticos; o não compartilhamento de alicates para cutícula, lâminas de barbear, agulhas e seringas, por exemplo, me estúdios de tatuagem.

 

Com informações do Ministério da Saúde

Foto: Divulgação/oestesaude.com.br

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