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Juízes recebem Título de Cidadania Sergipana

Foi realizada nesta sexta-feira (26), a Sessão Especial para a entrega do Título de Cidadania Sergipana aos juízes, Daniela de Almeida Bayma Valdivia e Marcelo Cerveira Gurgel. O momento ocorreu no plenário Pedro Barreto de Andrade e teve a autoria do deputado Luciano Pimentel (PP).

Juíza Daniela de Almeida Bayma Valdivia

Natural da cidade de Formosa, no interior de Goiás, A juíza Daniela de Almeida Bayma Valdivia destacou a emoção em participar do momento e lembrou sua trajetória em Sergipe. “Eu fico muito honrada realmente com esse convite porque tem 13 anos que eu moro aqui. Tomei posse com meu filho na barriga, ele não é natural de Sergipe, mas é um sergipaninho de costumes, de valores, porque a vida toda foi aqui. É um estado que acolheu a mim e à minha família. Eu realmente me apaixonei pelo povo sergipano, gosto dos costumes e, na minha andança como substituta há 12 anos, tive a oportunidade de percorrer o sul e o norte do estado, conhecendo bastante o povo sergipano. É uma satisfação muito grande poder contribuir com os anseios desse povo tão acolhedor”, afirmou a magistrada que, neste momemto, esta lotada na Comarca de Umbaúba.

Ela ressaltou ainda o sentimento de gratidão pelo reconhecimento de sua atuação ao longo dos anos. “Hoje, realmente me sinto muito honrada, muito grata, porque é o reconhecimento do meu trabalho nesses 13 anos, o reconhecimento dos serviços prestados. Para mim, é uma satisfação, uma felicidade, algo que realmente me engrandece como profissional e como pessoa”, completou.

Juan Valdivia

O advogado Juan Valdivia, marido da juíza, ressaltou a dedicação da esposa e a ligação construída com Sergipe. “Estamos aqui há 13 anos e Daniela vem fazendo um trabalho muito bacana pelo estado. Ela ama esse lugar e esse reconhecimento coroa todo esse tempo de dedicação. Sempre demonstrou carinho e respeito, e foi muito bem acolhida aqui. Ela chegou grávida do nosso filho, tomou posse nesse período, e ele acabou se tornando praticamente um sergipano. Criamos laços fortes nessa cidade maravilhosa, que hoje também é a nossa casa”, afirmou.

Juiz Marcelo Cerveira Gurgel

O juiz Marcelo Cerveira Gurgel, natural de Natal, capital do Rio Grande do Norte, ressaltou a emoção em ser homenageado e destacou o acolhimento que recebeu em Sergipe. “Para mim é uma alegria, uma honra muito grande poder receber esse título, porque Sergipe me acolheu com um coração enorme. Quando a gente chega aqui no estado, vindo de fora, embora eu tenha vindo do Nordeste, que já é uma cultura mais acolhedora, mas aqui em Sergipe encontramos pessoas de corações muito grandes. Em todos os lugares que eu passei, eu sempre encontrei muita gentileza, muita cordialidade, muito afeto distribuído e, para mim, isso é uma grande alegria”, afirmou.

Edelzio Alves Costa Junior

Ele também lembrou sua trajetória no Judiciário sergipano e a importância do reconhecimento. “Ao longo desses 20 anos, passei por quase todas as comarcas do estado, mas em nenhuma delas a gente percebeu uma animosidade. Sempre encontramos no povo sergipano, diferente de outros lugares, esse calor humano. E é isso que faz com que a gente se sinta bem aqui. Receber esse título me engrandece demais, porque é uma demonstração da generosidade do coração sergipano. Muito mais do que um reconhecimento pelo meu trabalho, é uma prova dessa generosidade tão especial”, completou o magistrado hoje lotado no Juizado Especial da Comarca de Nossa Senhora do Socorro.

Edelzio Alves Costa Junior, cunhado do juiz, destacou a forma como ele se integrou às tradições locais. “O doutor Marcelo, que é meu cunhado, já incorporou essa sergipanidade até nas tradições de comida e nas tradições familiares. Quando estamos reunidos, ele já sabe até mais do que eu sobre a história de Sergipe, é um grande estudioso. Como pessoa, é muito tranquilo, tem o estilo sergipano, sabe conversar com todo mundo, interage, gosta de fazer amizade, é sereno. Eu diria que é um sergipano nato”, afirmou.

Autor

Deputado Luciano Pimentel

O deputado Luciano Pimentel (PP) destacou a importância da homenagem concedida aos magistrados. “São dois juízes que têm relevantes trabalhos na Justiça de Sergipe, que desenvolvem suas funções com muita excelência há vários anos e que adotaram o estado como sua terra natal. Nada mais justo do que homenageá-los, trazê-los como cidadãos sergipanos através dessa concessão do título de cidadania. Nos honra muito pelo currículo dos dois homenageados, que certamente, a partir desse título, honrarão ainda mais suas atividades e o seu trabalho em nome do povo sergipano”, afirmou.

 

Biografias

Daniela de Almeida Bayma Valdivia

A juíza Daniela de Almeida Bayma Valdivia, natural de Formosa (GO), nasceu em 2 de dezembro de 1976, tem 47 anos, é casada há 15 anos com o advogado Juan Luis Pereira Valdivia e mãe de Juan Lucca, de 12 anos. Formada em Direito pelo Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), onde também atuou como coordenadora adjunta do curso, exerceu a advocacia entre 1999 e 2012, em Brasília, nas áreas Cível e Empresarial e lecionou disciplinas de Direito Civil, Empresarial e Estatuto da Criança e do Adolescente em instituições de ensino superior como UDF, ESPLAN e UNIEURO. Pós-graduada em Direito Público, ingressou na magistratura sergipana em 2012, atuando como juíza substituta em diversas comarcas e varas, incluindo Varas Criminais, do Júri, de Família e Cíveis da capital. Também exerceu a função de juíza eleitoral em Campo do Brito (2016 e 2022) e em Umbaúba (2024). Tornou-se titular em Itabaianinha em julho de 2024 e, em setembro do mesmo ano, foi removida por merecimento para a comarca de Umbaúba, onde exerce atualmente a titularidade. Radicada em Sergipe há 13 anos, consolidou no Estado sua vida profissional e familiar, construindo laços profundos com a cultura e a população local, à qual dedica sua atuação jurisdicional.

Marcelo Cerveira Gurgel

O juiz Marcelo Cerveira Gurgel, natural de Natal (RN), ingressou na magistratura sergipana em 2004, aos 27 anos, e acumula mais de 20 anos de carreira no estado. Iniciou como juiz substituto e, em seguida, assumiu a titularidade da Comarca de Arauá, que também abrangia Pedrinhas e Riachão do Dantas. Depois, passou por Gararu, onde permaneceu por dois anos, e por Campo do Brito, onde atuou por quatro anos, além de uma breve passagem por Maruim. Foi promovido para a Vara Criminal de Itabaiana, onde exerceu suas funções por 12 anos, consolidando sua trajetória no enfrentamento das demandas da região. Atualmente, é titular do 2º Juizado Especial de Nossa Senhora do Socorro, cargo que ocupa desde sua remoção, e segue contribuindo de forma significativa para a Justiça sergipana, onde construiu sua carreira, sua vida e fortes vínculos com a população local.

Fotos: Jadilson Simões| Agência de Notícias Alese

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