Pular para o conteúdo
Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

logo

Espaço do Servidor

Acesso Rápido

Portal do Servidor

Notícias

Juiz critica falta de regime semiaberto nos presídios de SE

“A situação caótica de um estabelecimento penal não só afeta os presos e seus familiares. Afeta toda essa categoria de servidor público que vive num semiaberto invertido”. A afirmação foi feita na manhã desta quinta-feira, 20 pelo juiz Hélio Mesquita, da Vara de Execuções Penais (que movimenta em torno de 14 mil processos em Sergipe), quando da participação da audiência pública realizada pela deputada Maria Mendonça (PP), sobre o sistema carcerário de Sergipe. O juiz criticou o não cumprimento de regime semiaberto devido à falta de estabelecimento adequado.

Segundo ele, os guardas prisionais são agentes estatais aprovadas em concurso público. “Demonstraram mérito e integridade para compor uma carreira de Estado e merecem do Estado um tratamento adequado e digno. Eu interditei o Presídio de Areia Branca em 2013, presídio destinado a regime semiaberto e eu o intitulava de semi-fechado, porque de colônia agrícola não tinha absolutamente nada. Havia mesmo uma favela dentro do estabelecimento penal, a vitimar não só os presos e seus familiares, mas os guardas prisionais”, ressalta acrescentando que de lá para cá as mudanças foram tímidas.

Hélio Mesquita explicou que o regime semiaberto dá ao condenado algum senso de responsabilidade. “É o regime de transição entre o regime fechado e o de liberdade vigiada que é o aberto. Hoje temos a progressão direta para o regime aberto por falta de estabelecimento. São quase quatro anos de interdição e nenhuma providência estatal para a recuperação daquele presídio ou para a construção de um presídio novo com moldes de uma colônia agrícola-industrial que vai servir ao Estado. Essa ausência termina agravando ainda mais a reincidência”, acredita.

Tratamento

Sobre o tratamento para com os detentos, o juiz Hélio Mesquita enfatizou que deve ser adequado para que exista uma chance mínima de recuperação.

“Nos moldes em que as pessoas estão sendo encarceradas hoje, a possibilidade de revigoração pessoal é remotíssima. O ser humano responde aos estímulos, se os estímulos são positivos, a resposta será positiva. Agora se forem negativos, a negatividade virá. O tratamento desumano é aceitável pela maioria que se submete a uma punição, mas tudo que extrapola a uma punição, gera revolta e violência e eles retornam com essa sensação e seremos nós que sofreremos com isso além deles, porque todos os condenados no Brasil sairão porque não existe prisão perpétua e nem pena de morte. Eles vão encontrar a liberdade e o tratamento desumano retira das pessoas as boas qualidades que ainda se têm, a pessoa caba abrindo mão dos seus valores e quando saem para o mundo que presa para as virtudes, já não as tem mais. Ele se brutaliza dentro do sistema”, lamenta.

A audiência foi presidida pelo deputado Luciano Bispo (PMDB), presidente da Alese e contou com as participações dos parlamentares, do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SE), do secretário de Estado da Justiça, Cristiano Barreto, do promotor de Justiça, Luiz Cláudio Almeida, do comandante da Polícia Militar de Sergipe, coronel Marcony Cabral, advogados, guardas prisionais e público de uma maneira geral.

Por Agência de Notícias Alese

Foto: Jadilson Simões

 

Outras notícias para você

Acompanhe ao vivo

Video Player is loading.
Current Time 0:00
Duration -:-:-
Loaded: 0%
Stream Type LIVE
Remaining Time -:-:-
 
1x
    • Chapters
    • descriptions off, selected
    • subtitles off, selected
    • default, selected