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Iran Barbosa questiona dados do Atlas da Violência

Por Kelly Monique Oliveira

O deputado estadual Iran Barbosa (PT) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa de Sergipe na manhã desta quinta-feira, 23, para apresentar dados do Atlas da Violência 2021 que podem ajudar na discussão de políticas públicas na área da Segurança Pública em Sergipe. O parlamentar destacou dados que devem ser tratados de forma cuidadosa porque estudos apontam queda elevada na taxa de homicídios de 22,1% entre os anos de 2018 e 2019, mas estudiosos chamam a atenção de que não são seguras essas informações, pois a forma de sistematizar os dados relativos aos homicídios no Brasil não oferece segurança de análise.

“Na contramão dessa informação de que houve queda na taxa de homicídios, existiu crescimento no número de mortes classificadas, agora, como mortes violentas por causa indeterminada, ou seja, há uma dificuldade e cresce o número de mortes violentas por causa indeterminada e cai o número de homicídios nessas mortes. Os estudiosos chamam a atenção para isso. Então, como é que ficam os homicídios?”, questionou.

Iran Barbosa relatou que segundo a pesquisa, a violência afeta de diversas maneiras os grupos mais vulneráveis da população brasileira. Os dados de 2019 mostram que jovens são, historicamente, as principais vítimas de homicídios; os feminicídios representam um terço das mortes violentas de mulheres do país; negros fazem parte dos grupos mais atingidos com 76% do total de vítimas de homicídios e 7.613 notificações de violência foram contra pessoas com deficiência.

Em relação a homicídios de indígenas, o número subiu de 9,8% entre 2018 e 2019. As notificações registradas de violência contra homossexuais e bissexuais cresceram 9,8% em relação a 2018. “Os segmentos mais vulneráveis da população continuam sendo os mais atingidos pela violência e homicídio. São dados revelados no Atlas da Violência que chama a atenção para a fórmula e a forma de tabulação dos dados”, enfatizou.

Foto: Jadilson Simões

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