15/05/2022
Por Aldaci de Souza/Alese
Comemora-se neste domingo, 15, o Dia Mundial dos Profissionais do Serviço Social. A valorização da categoria vem sendo defendida na Assembleia Legislativa de Sergipe pelo deputado Iran Barbosa (PSOL).
De acordo com ele, a data tem a ver com a importância da profissão e do papel que os assistentes sociais desempenham na sociedade. “Os assistentes sociais e as assistentes sociais cumprem uma tarefa que é fundamental especialmente num país marcado pela fome, pela miséria e pobreza, pelo desemprego e que tem regredido em todos os índices sociais, precisando permanentemente da ação de profissionais comprometidos com esse cenário”, destaca.
Iran Barbosa entende que a valorização desses profissionais não pode ser apenas uma homenagem em um dia comemorativo. “A valorização deve ser uma política de governo, uma política de estado, uma causa passada pela sociedade; é por isso que o nosso mandato defende a política de assistência social, defende o Sistema Único de Assistência Social (Suas) e claro, a valorização da categoria”, afirma.
O parlamentar lembrou ter apresentado na Assembleia Legislativa, o Projeto de Lei Nº 288/2021 que trata da criação em âmbito estadual, do Piso Salarial do Profissional da Assistência Social, fruto de uma luta da categoria cuja profissão é reconhecida e regulamentada, tendo grande importância para o desenvolvimento das políticas. A propositura vem sendo debatida no âmbito das secretarias de Estado da Administração e da Assistência Social, para analisar a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) dos trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) do Estado. Em Sergipe, são mais de quatro mil profissionais e o Piso é uma reivindicação histórica da categoria, em virtude do achatamento salarial
“Nós concordamos que tem que comemorar a data, mas lembramos que aquilo que é necessário para que a política de assistência e os seus trabalhadores cumpram efetivamente o seu papel é um desafio para todos aqueles que estão gerindo a administração pública”, acredita reiterando que a luta dos assistentes não é meramente corporativa e que os profissionais são indispensáveis para uma parcela do Brasil que não conta com a assistência de políticas que possam tirá-los da situação de pobreza e fome.
Foto: Jadilson Simões