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Iran Barbosa apoia e divulga a campanha contra a privatização da Eletrobras e da Chesf

Por Assessoria Paramentar

Na última semana, a Câmara Federal aprovou a Medida Provisória 1031/21, que permite a privatização da Eletrobras e de suas subsidiárias de produção e distribuição de energia, entre as quais, a Companhia Hidrelétrica do São Francisco – Chesf. Para Iran Barbosa, defender o caráter público da Eletrobras é defender a segurança energética, a soberania nacional e o patrimônio do povo.

Em discurso durante a Sessão Mista da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), nesta quinta-feira, 27, o parlamentar se colocou contrário à privatização e divulgou a campanha que está sendo realizada pela Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste (Frune), Sindicato dos Eletricitários de Sergipe (Sinergia), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais sindicatos do Nordeste.

Iran pontuou que a estatal é responsável por mais de 30% da geração de eletricidade consumida no país e por 50% das linhas de transmissão que cobrem todo o território nacional; que a Eletrobrás possui R$ 15 bilhões em caixa e é a 6ª empresa mais lucrativa do Brasil.

Sobre a Chesf, o deputado ressaltou que a Companhia apresentou um lucro de R$ 3,9 bilhões de reais em 2016 e cerca de R$ 1,4 bilhão em 2017; que é a responsável por monitorar a qualidade da água que garante o consumo humano, animal e produção de alimentos saudáveis, em Sergipe e em todo o Nordeste; que a Chesf implantou novas cidades com moderna infraestrutura e vários perímetros irrrigados quando da construção de sua Usinas de
Sobradinho, Itaparica e Xingó e realiza plantio de dez hectares de mudas de Mata Atlântica na reserva ambiental “Mata do Junco”, em Capela/SE, assim como é a espinha dorsal do desenvolvimento turístico em Paulo Afonso/BA, Canindé do São Francisco/SE e Piranhas/AL e investe na preservação do patrimônio arqueológico, entre outros benefícios.

O parlamentar alertou também que a privatização condenará milhares de brasileiros e sergipanos à privação do acesso à energia; que a medida deverá acarretar em um grande impacto tarifário logo que for implementada, já que a iniciativa privada poderá vender a energia produzida por um preço muito mais elevado; além do desemprego como outro grave efeito da privatização.

“Há uma série de razões para que a gente possa continuar defendendo o caráter público da Eletrobrás e das suas subsidiárias, contrariando os discursos infundados de que a empresa só gera prejuízo”, entende.

“Mais uma vez, o patrimônio do povo brasileiro tem sido tratado como uma mercadoria simples. Gostaria de lamentar e repudiar essa medida, apelar aos senadores sergipanos e brasileiros para que não aprovem essa Medida Provisória e reafirmar o meu compromisso com essa pauta”, manifestou Iran Barbosa, lembrando que, devido ao seu caráter estratégico, em outros países, o setor energético continua sendo controlado pelo Estado, como forma de
preservação da sua soberania, e que, onde houve a privatização desse setor, como ocorreu na Argentina, o preço da energia fornecida ao povo subiu absurdamente.

Foto: Divulgação Ascom

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