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Gualberto defende lockdown em Sergipe por 15 dias

Por Habacuque Villacorte

O deputado estadual Francisco Gualberto (PT) participou da sessão remota da Assembleia Legislativa, na manhã dessa quinta-feira (11), para defender algumas medidas mais duras, por parte do Poder Executivo Estadual, no sentido de desacelerar os registros de novos infectados e óbitos relacionados à pandemia do novo coronavírus (COVID-19). O petista sugere que o governo do Estado e o Comitê Científico estabeleçam um lockdown, por 15 dias, permitindo apenas o funcionamento dos serviços essenciais.

Muitas cidades do Brasil já adotaram o lockdown para diminuir o crescimento dessa doença no Brasil. Mesmo que eu venha a ser uma voz solitária na Casa, faço um apelo para o que Comitê Científico indique para o governador a necessidade de um lockdown temporário em Sergipe, por 15 dias, abrindo apenas os serviços essenciais. Nessa pandemia, o que fazemos hoje só vai refletir em 15 dias. Precisamos diminuir o contágio, a contaminação e as mortes”, defendeu Gualberto.

O petista insistiu em sua teoria dizendo que se o Estado não fizer o lockdown, consequentemente, teremos o aumento de internações, da contaminação e das mortes. “É a análise de todos os cientistas do Brasil e do Mundo. Não dá para ficar nessa matemática da economia e da vida”, disse. Como segundo sugestão, Gualberto defende a mudança no horário de funcionamento do comércio e dos shoppings.

Abra o shopping 11 horas e o comércio às 9 horas. Caso contrário, nós não temos como controlar e manter o distanciamento social no transporte coletivo mais cedo. É preciso diferenciar o horário de funcionamento dos serviços de economia. Não dá para manter as pessoas nesse transporte sardinha e transmissor do vírus”, criticou Gualberto.

Como terceira sugestão o parlamentar explicou que pediu a um assessor que circulasse pelo centro comercial de Aracaju, filmando o fluxo de clientes nas lojas. “É balela essa coisa de isolamento. As imagens comprovam que temos uma pessoa pisando no pé da outra dentro das lojas! Nos shoppings as pessoas tiram às máscaras o tempo todo! Ninguém fiscaliza e esse protocolo não é verdadeiro na prática!”.

É preciso agir e punir as lojas que aceitam clientes sem máscara ou que permitem aglomerações. Estão contribuindo para a propagação do vírus. Se a loja insistir, não tem essa de notificar, mas de fechar mesmo! Temos uma lei aprovada nesta Casa, mas ninguém foi punido, penalizado por descumprir a legislação!”, acrescentou.

Convênio ICMS 100/97

Gualberto também entrou na discussão sobre o fim da vigência, no próximo dia 31, do Convênio ICMS 100/97, voltado para o agronegócio brasileiro. “Sou a favor de o Estado resistir sim (em não prorrogar o benefício fiscal para fertilizantes importados). Por muitas vezes fui voz solitária na Alese quando condenava a política de privatizações e a inexistência da fabricação de fertilizantes no Brasil”.

Antes os fertilizantes aqui produzidos não chegavam a 12% e agora isso diminuiu porque as Fafen não estão produzindo. O Brasil tem terra fértil, tem qualificação da micro e pequena empresa, tem água, mas sobre o fertilizante somos uma colônia. É só um cartel de preços, com as empresas multinacionais que vendem para o Brasil. Quando José Eduardo Dutra (in memoriam) era presidente da Petrobras e Lula presidente, a Fafen de Sergipe duplicou sua produção. Depois que eles saíram implementaram uma política de preços do gás que inviabilizou a Fafen”, concluiu.

Foto: Joel Luiz

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