Iniciada nessa terça-feira (06), a greve dos bancários foi lembrada e apoiada por deputadas da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese). A paralisação, que segue por tempo indeterminado, foi aprovada em assembleia na última quinta-feira (01).
A deputada estadual Conceição Vieira (PT), considerou que as reivindicações são justas. “Os bancários trabalham com o sistema financeiro de altos lucros e interesses nacionais e internacionais, que atuam com prazer da prestação de serviço ao público, mas que se sentem tristes em não ter seus direitos aplicados”, disse.
Segundo a parlamentar Ana Lúcia (PT), a categoria tem a expectativa de alcançar seus objetivos, parar o país e mostrar que a democracia é uma conquista dos brasileiros.
Reivindicações
Os bancários rejeitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. Os sindicatos alegam que a oferta ficou abaixo da inflação projetada em 9,57% para agosto deste ano e representa perdas de 2,8% para o bolso de cada bancário.
A categoria quer reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.
Atendimento
Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lembra que os clientes podem utilizar os caixas eletrônicos para agendamento e pagamento de contas (desde que não vencidas), saques, depósitos, emissão de folhas de cheques, transferências e saques de benefícios sociais.
Nos correspondentes bancários (postos dos Correios, casas lotéricas e supermercados), é possível também pagar contas e faturas de concessionárias de serviços públicos, sacar dinheiro e benefícios e fazer depósitos, entre outros serviços.
Por Camila Ramos – Agência Alese de Notícias
*Com informações da Fenaban