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Goretti Reis apresenta dados sobre Campanha Mundial dos 16 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência

Durante a sessão plenária realizada pela Casa Legislativa na tarde de hoje, dia 26 de novembro, a deputada Estadual  Goretti Reis (PSD)anunciou ações e apresentou dados sobre a violência contra a mulher por meio da divulgação da “Campanha Mundial dos 16 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência”.  No Brasil, a Campanha dos 16 Dias iniciou no dia 20 de novembro, com o Dia da Consciência Negra. Campanha encerrará no próximo mês, no dia 10 de dezembro com a celebração do Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Segundo dados  apresentou a deputada Goretti Reis, Os 16 Dias de Ativismo começaram em 1991, quando mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (CWGL), iniciaram uma campanha com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo. A data é uma homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, que se posicionaram contrárias ao ditador Trujillo, ficando conhecidas como “Las Mariposas”, e sendo assassinadas em 1960, na República Dominicana.

Deputada Gorreti Reis apresenta dados sobre a Campanha Mundial dos 16 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência. Foto: César de Oliveira

Hoje, cerca de 150 países desenvolvem esta campanha. No Brasil, ela acontece desde 2003, por meio de ações de mobilização e esclarecimento sobre o tema.  “Segundo o Mapa da Violência 2015, estudo elaborado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), com o apoio da ONU Mulheres e da Organização Pan-americana de Saúde, o Brasil assume a 5ª posição no ranking de feminicídio, com uma taxa de 4,8 assassinatos por cada 100 mil mulheres. 55,3% desses crimes foram cometidos no ambiente doméstico e 33,2% dos assassinos eram parceiros ou ex-parceiros das vítimas, com base em dados de 2013 do Ministério da Saúde”, anunciou Gorretti Reis em exposição de tela no plenário.

Arrematou seus apontamentos destacando que estudo diz ainda que houve um aumento de 54% em dez anos no número de assassinatos de mulheres negras, passando de 1.864, em 2003, para 2.875, em 2013.

De acordo com o 8º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2013, ocorreram 50.224 estupros em todo o país.  Dados do Ministério da Saúde apontaram, em 2011, que a violência contra as mulheres no Brasil custou R$ 5,3 milhões com internações – 5.496 mulheres internadas no Sistema Único de Saúde (SUS). Elas estavam entre as 37,8 mil mulheres, entre 20 e 59 anos, mulheres atendidas pelo SUS por algum tipo de agressão.

Feminicídio

Gorreti  Reis salientou ainda que, no Brasil, entre 2001 a 2011, estima-se que ocorreram mais de 50 mil feminicídios: ou seja, em média, 5.664 mortes de mulheres por causas violentas a cada ano, 472 a cada mês, 15,52 a cada dia, ou uma morte a cada 1h30. Dados apresentados constam que mulheres jovens foram as principais vítimas: mais da metade dos óbitos (54%) foram de mulheres de 20 a 39 anos. Do total de mortes, 61% foram de mulheres negras, as principais vítimas em quase todas as regiões do País. E outro alerta: 36% dos assassinatos ocorreram aos finais de semana.

Parabenizou pelo tema, e acresceu ainda sobre dados  de ocorrências de violência contra a mulher, os deputados Estaduais, Georgeo Passos (Rede), e as deputadas, Ana Lula (PT) e a deputada Maria Mendonça (PSDB).

 

Por Stephanie Macêdo – Rede Alese

Foto: César de Oliveira

 

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