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Gilson Andrade destaca o alto índice da AIDS

Na sessão plenária desta terça-feira, 1º de dezembro, o deputado Gilson Andrade (PTC) utilizou a tribuna para falar sobre o Dia Internacional de Luta Contra a Aids. Inicialmente ele fez um breve relato sobre o surgimento da doença e em seguida, baseado em dados apontou os índices da doença no Brasil e em Sergipe. “A AIDS teve origem no continente africano no começo do século XX, mas, apenas na década de 1980 que passou a ter maior notoriedade”, disse.

“O assunto ainda é um tabu, mas de acordo com o relatório anual do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/AIDS, o Brasil tem apresentado um quadro crescente da doença e estima-se que cerca de 734 mil pessoas estejam infectadas com o vírus no país atualmente, muito embora em todo o território nacional o tratamento contra a doença seja gratuito. De acordo com o relatório sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o Brasil fica à frente de vários países que não conseguiram universalizar o tratamento”, destacou.

O parlamentar disse ainda que conforme dados apresentado pelo médico sanitarista e coordenador do Programa Estadual DST/AIDS, Dr. Almir Santana, em Sergipe o número de soropositivos é preocupante, pois tem apresentado anualmente mais de 300 casos, o que corresponde a uma média de 1 caso novo de Aids por dia, e que a faixa etária mais atingida é de 20 a 49 anos de idade, que representam as idades sexualmente ativas. Outros dois fatores são o crescimento da epidemia em jovens homossexuais e em mulheres casadas.

“Desde 1987 faleceram 1.275 pessoas em consequência da Aids em Sergipe e as cidades com maior registro da doença são Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Itabaiana, Estância e Lagarto. Nenhuma destas apresentou queda no número de casos com o passar dos anos. No Brasil 417 mil usam os medicamentos antirretrovirais, 167 mil sabem que possuem a doença, mas não se tratam e 150 mil pessoas possuem o HIV e não sabem”, relatou.

O deputado Gilson Andrade disse que embora com tratamentos avançados e muita informação através de campanhas educativas, palestras informativas, capacitação de profissionais de saúde e de educação, além de mobilizações para realização de testes rápidos, inúmeras pessoas continuam sendo infectadas pela doença. De acordo com a gerência do Programa Estadual de DST/Aids, da Secretaria de Estado da Saúde, em Sergipe, de 1987 a maio de 2015, foram 4.108 casos notificados da doença. Hoje, 4.372 pessoas vivem com HIV/Aids no território sergipano. O número de crianças notificadas com AIDS contabiliza 106, sendo que 22 vieram a falecer em consequência da AIDS.

“É necessário que haja a conscientização da sociedade não apenas no combate ao preconceito que os portadores de HIV sofrem na sociedade por causa da doença, mas, principalmente dos jovens que devem atentar-se aos sintomas e formas de prevenção da AIDS através do uso do preservativo, pois a maneira mais eficaz para combater a doença é efetivamente a prevenção”, salientou.

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