Por Aldaci de Souza
O deputado Gilmar Carvalho ( PSC), destacou na sessão mista da Assembleia Legislativa de Sergipe, nesta quarta-feira, 7, o pronunciamento do colega Adailton Martins (PSD), defendendo que o Governo de Sergipe realize uma campanha de vacinação contra a Covid-19, independente da escala determinada pelo Governo Federal através do Ministério da Saúde.
“Eu quero parabenizar o colega Adailton Martins por orientar o governador de Sergipe a contrariar a escalar de vacinação imposta pelo Governo Federal e dizer que há dois meses e meio, eu procurei pessoalmente o governador Belivaldo Chagas e disse que entendia que o estado devia se habilitar a comprar a vacina contra a Covid-19 e ele respondeu que só podia comprar o imunizante com a autorização da Anvisa e eu o orientei a pedir autorização ao Supremo Tribunal Federal”, relata.
Gilmar Carvalho ressaltou que existem muitas categorias que precisam ser colocadas como prioritárias na vacinação, mesmo quando o estado diz que o numero de doses recebidas do Ministério da Saúde é pequeno. “Enquanto Sergipe, a Prefeitura de Aracaju e outras prefeituras patinam, a Prefeitura da Paraíba já está vacinando a população de 50 anos de idade e alguns estados já vacinam há algumas semanas, membros da Segurança Pública, a exemplo do Estado da Bahia que incluiu até mesmo os policiais federais (atribuição do Governo Federal)”, afirma.
“Eu li hoje que o Supremo Tribunal Federal não decidiu mas formou maioria, para autorizar o estado da Bahia e mais quatro estados a importarem a vacina. Conversei com o governador há dois meses e meio e agora ele pede autorização a Anvisa para comprar a vacina russa, que aina não tem documentação completa comprovando a sua eficácia para ser usada de forma emergencial. Ele disse antes não querer briga com o Governo Federal e eu entendo a sua preocupação, mas os estados que estão vacinando não compraram briga om ninguém, estão recebendo proporcionalmente ao seu tamanho e ao número de habitantes, o mesmo número de doses porque a origem e a mesma: o Ministério da Saúde”, complementa.
Foto: Divulgação SES