Durante Sessão Plenária nesta terça-feira (18), o deputado Georgeo Passos (Cidadania) volta à Tribuna para registrar crise hídrica enfrentada pelos moradores de Nossa Senhora das Dores. Segundo ele, a falta de abastecimento de água tem causado transtornos à população, e as promessas feitas pelo governador Fábio Mitidieri (PSD) ainda não foram cumpridas.
“Recebi um contato da vereadora Ana Íris na última sexta-feira, relatando mais uma vez a falta de água no município. Isso é uma reivindicação do povo de Nossa Senhora das Dores que já dura muito tempo”, afirmou o parlamentar.
Georgeo Passos lembrou que, no ano passado, durante a visita do governador ao município, houve um protesto da população devido à falta de abastecimento. “Naquele momento, o governador garantiu que iria resolver ou pelo menos amenizar a situação. Mais uma promessa que não foi cumprida. Vários dias sem água, várias pessoas reclamando e a prestação do serviço pela Deso continua precária”, criticou.
O parlamentar ressaltou que, apesar dos problemas, as contas de água continuam chegando para os moradores. “Esperamos que o serviço seja melhorado o quanto antes. Fazemos esse apelo em nome da vereadora Ana Íris e de toda a população de Dores, para que o governador e o presidente da Deso tomem providências urgentes”, cobrou.
Privatização da Deso e crise no abastecimento
Georgeo Passos aproveitou para reiterar sua posição contrária à privatização da Deso e afirmou que os problemas de abastecimento sempre foram de gestão. “Desde o início fomos contra a privatização da Deso, pois sabíamos que o problema não era a empresa em si, mas a gestão. Se houvesse uma administração eficiente, isso já teria sido resolvido. Infelizmente, o Estado abriu mão desse patrimônio e o serviço continua precário”, lamentou.
O deputado também destacou que a crise no abastecimento não se limita a Nossa Senhora das Dores. “A mesma situação se repete em Ribeirópolis, Nossa Senhora Aparecida e Moita Bonita. Esperamos que o governador não esqueça sua promessa, feita publicamente durante o protesto da população de Dores. Até agora, dia 18 de março de 2025, o problema persiste”, reforçou.
Foto: Jadilson Simões| Agência de Notícias Alese
