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Formação política em Direitos Humanos volta a ser debatida na ELESE

Milton Alves Júnior | Agência de Notícias Alese

Ativistas políticos, profissionais do Direito, educadores, estudantes e assessores parlamentares estiveram reunidos na tarde desta terça-feira (02), no Auditório Deputado Francisco Passos – pertencente à Escola do Legislativo Deputado João de Seixas Dória (ELESE), em Aracaju, com o propósito de discutir o cenário histórico e contemporâneo da luta pelos Direitos Humanos no Brasil. Realizado pela segunda vez por iniciativa da deputada estadual Linda Brasil (Psol), o encontro reuniu diversas gerações em torno do tema: ‘Formação Política em Direitos Humanos’.

Paralelo à presença da parlamentar, a mesa foi composta pelas palestrantes: Iracy Ribeiro Mangueira Marques, Juíza Coordenadora da Infância e da Juventude, representando o Tribunal de Justiça; especialista em gestão estratégica e mestra em Direitos Humanos pela Universidade Tiradentes (Unit); Aline Passos, advogada e socióloga, pós-doutoranda em Direitos humanos pela (Unit); e por Lídia Anjos, ativista antirracista, bacharel em Serviço Social, mestra em Direitos Humanos (Unit), e doutoranda em Educação pela Universidade Federal de Sergipe (UFS).

“Minha assessoria arrasou demais nesta composição de mesa. Temos uma mandata dedicada às lutas pelos Direitos Humanos que incluem pautas importantíssimas em torno de assuntos LGBT, dos negros, quilombolas e dos trabalhadores em geral, por exemplo. Discutir a história passada, atual e futura dos Direitos Humanos é bastante plural; costumo dizer que se trata de um diálogo de extrema representatividade e impacto, sobretudo nas minorias. Tenho dito que, justamente por essa dimensão, precisamos realizar um encontro semelhante a este pelo menos uma vez por mês”, avaliou a deputada.

 

Perspectiva pluriversal

Filha de pais perseguidos, ameaçados e torturados durante os 21 anos do regime militar – ocorrido no Brasil entre os dias 1 de abril de 1964 e 15 de março de 1985 -, a juíza de Direito Iracy Mangueira destacou que este tipo de atividade educacional permite que os personagens envolvidos no debate ativem as respectivas pluralidades como modo de compreender a si mesmo, os outros e os mundos, bem como desperte o princípio presente nas práticas de interagir, aprender e ensinar. Para a jurista, falar sobre Direitos Humanos é tratar das teorias e desafios enfrentados por milhões de pessoas diariamente.

“Eu venho de uma perspectiva história de luta firme e real em defesa integral pelos Direitos Humanos. Meus pais: Wellington Mangueira e Laura Marques, enfrentaram as perseguições e torturas bárbaras durante a ditadura militar. Eu sei o que é abraçar esta causa e lutar por ela. Precisamos estar sempre prontos para enfrentar e combater o discurso de ódio. Fico feliz em participar desses encontros por compreender que estamos impulsionando a cultura da pluriversalidade em sua disposição. Promover a formação política em Direitos Humanos é um ato de resistência, perseverança e combate à desigualdade”, destacou a Drª Iracy Mangueira. Por enquanto não há data definida para a terceira rodada de discussão sobre este assunto.

 

Fotos: Joel Luiz | Agência de Notícias Alese

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